Com o Brazilian Beef, criado no ano passado, o governo quer aumentar as exportações de carnes bovinas na Europa, Ásia e Oriente Médio e desenvolver novos mercados. O programa, coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com apoio da Agência de Promoção de Exportações (Apex), e a participação da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes Industrializadas (Abiec), foi lançado na feira internacional de Anuga, na Alemanha.
Para divulgar a qualidade da carne brasileira no exterior, o programa contou com recursos de R$ 5 milhões. Na visão do diretor-executivo da Abiec, Ênio Marques, o Brazilian Beef envolve a marca e o conceito do produto e tem como diferencial o sistema de produção a pasto. Atualmente, os produtores estão se adequando às exigências de rastreabilidade dos compradores mundiais de carne.
Os bovinos são temas de outros programas no País: o Nelore Natural, que defende o boi de capim, da Associação de Criadores de Nelore do Brasil; o Carne Pampa, da Associação de Criadores de Hereford e Braford, para a carne de novilhos das raças Hereford e Braford, e o Vitelo do Pantanal, para a carne de novilhos criados a pasto na região.
Búfalo
Outros setores também estão preocupados com a qualidade dos seus produtos. A Associação Brasileira de Criadores de Búfalo (ABCB) criou o Selo Pureza para a mussarela de búfala, para identificar os produtos que passarem por análises desenvolvidas pelo Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista. “A idéia é garantir aos consumidores um produto puro, protegendo o mercado das fraudes cometidas por diversas indústrias”, explica o presidente do programa e professor da Unesp, Humberto Tonhati. “O selo será importante para alavancar as exportações do setor.”
Fonte: O Estado de São Paulo, Suplemento Agrícola, adaptado por Equipe BeefPoint