Os resultados do segundo trimestre apresentados hoje de manhã pela empresa de alimentos BRF agradaram os analistas. Os especialistas destacaram as exportações e a manutenção da rentabilidade ante a um cenário adverso no mercado doméstico brasileiro.
Os analistas do BTG Pactual, Thiago Duarte, Fabio Monteiro e Enrico Grimaldi, em relatório, afirmaram que o balanço da BRF foi realmente bom, mas não ótimo. Para eles, o lucro por ação ficou abaixo da expectativa, por conta de maiores provisões e perdas cambiais. Porém, as margens de exportação foram melhores no período, mostrou que os reajustes de preços efetuados desde o segundo semestre do ano passado valeram a pena em termos de rentabilidade.
O BTG Pactual mantém a recomendação de “compra” (buy) para os papéis ordinários da companhia (BRFS3) a um preço-alvo de R$ 50 para 12 meses. O potencial de valorização é de 4%, com relação ao fechamento de sexta-feira (R$ 48,09).
Já os analistas do UBS, destacam o forte desempenho das exportações e estabilidade dos segmentos de lácteos e food service. UBS segue com as ações da BRF como as favoritas como investimento nas indústrias de alimentos, principalmente pelo fato de a empresa “executar bem em condições difíceis”, recomendam as ações da BRF, a um preço-alvo de R$ 57 para 12 meses. O potencial de ganho é de 18,5%.
Para os analistas da Itaú Corretora, em relatório, os resultados do segundo trimestre da BRF foram ligeiramente positivos, com uma recuperação das exportações, compensando o fraco desempenho no mercado doméstico. A surpresa positiva foi a expansão da margem bruta continuada, mesmo em um cenário econômico difícil, graças a uma queda no trimestre em custos de grãos, enquanto os preços se mantiveram estáveis. A Itaú Corretora segue com recomendação de “desempenho acima da média do mercado” (outperform) para as ações da BRF, a um preço-alvo de R$ 53 para 12 meses. O potencial de valorização é de 10,2%.
Fonte: Agência Estado, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.