As restrições impostas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para aprovar a compra da Sadia pela Perdigão e a criação da BRF - Brasil Foods, dia 13 deste mês, incluem a venda da controlada Excelsior Alimentos, de Santa Cruz do Sul (RS). Conforme informou a Excelsior ontem, será a feita transferência de todo o patrimônio tangível e intangível para o futuro comprador.
As restrições impostas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para aprovar a compra da Sadia pela Perdigão e a criação da BRF – Brasil Foods, dia 13 deste mês, incluem a venda da controlada Excelsior Alimentos, de Santa Cruz do Sul (RS). Conforme informou a Excelsior ontem, será a feita transferência de todo o patrimônio tangível e intangível para o futuro comprador.
A Excelsior trabalha com uma linha de embutidos e congelados. No primeiro trimestre, a companhia teve lucro líquido de 300 mil reais, ante prejuízo de 897 mil um ano antes.
De acordo com a Excelsior, a BRF tem até o dia 13 de março do ano que vem para apresentar o “documento vinculativo celebrado com o potencial adquirente da companhia”. A Sadia comprou o controle acionário da Excelsior no início de 2008, antes da constituição da Brasil Foods.
Para aprovar a criação da BRF, o Cade impôs como condição a venda de algumas fábricas e das marcas Rezende, Wilson, Texas, Tekitos, Patitas, Escolha Saudável, Light Ellegant, Fiesta, Freski, Confiança, Doriana e Delicata.
Também determinou que a empresa suspenda a marca Batavo por quatro anos em algumas categorias. A marca Perdigão também deverá ser suspensa para determinados produtos, por três ou quatro anos.
Hoje, executivos da BRF visitam o abatedouro de Videira, em Santa Catarina. Eles iniciaram, esta semana, uma série de visitas a unidades da companhia para comunicar aos funcionários sobre as próximas etapas da fusão.
As informações são do Valor Econômico, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.