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BRF melhora resultado e fecha 2009 no lucro

A BRF-Brasil Foods apresentou lucro líquido de R$ 6 milhões no quarto trimestre de 2009, revertendo prejuízo de R$ 1,331 bilhão apurado no mesmo período de 2008, segundo dados pro forma, que incluem também os números da Sadia, divulgados pela companhia. Em todo o ano de 2009, o lucro líquido ajustado da BRF foi de R$ 360 milhões, ante prejuízo de R$ 2,435 bilhões em 2008.

A BRF-Brasil Foods apresentou lucro líquido de R$ 6 milhões no quarto trimestre de 2009, revertendo prejuízo de R$ 1,331 bilhão apurado no mesmo período de 2008, segundo dados pro forma, que incluem também os números da Sadia, divulgados pela companhia. Em todo o ano de 2009, o lucro líquido ajustado da BRF foi de R$ 360 milhões, ante prejuízo de R$ 2,435 bilhões em 2008.

O lucro líquido ajustado desconsidera o prejuízo fiscal relativo à incorporação da Perdigão Agroindustrial, ocorrida nos resultados do primeiro trimestre de 2009. Sem o ajuste, o lucro líquido pro forma da BRF no ano de 2009 foi de R$ 228 milhões.

O Ebitda pro forma da companhia somou R$ 370 milhões no quarto trimestre, com uma queda de 64% em relação à cifra de R$ 1,024 bilhão do mesmo período de 2008. A margem Ebitda foi de 7% no quarto trimestre, ante 16,2% em igual intervalo de 2008. No terceiro trimestre, a margem Ebitda foi de 5,5%. No ano, o Ebitda teve retração de 47%, passando de R$ 2,324 bilhões no quarto trimestre de 2008 para R$ 1,222 bilhão entre setembro e dezembro de 2009.

A receita líquida da BRF ficou em R$ 5,306 bilhões no quarto trimestre, 16% menor do que a reportada nos três últimos meses de 2008. Em 2009, a receita líquida caiu 5%, para R$ 20,937 bilhões.

O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da BRF-Brasil Foods, Leopoldo Saboya, disse hoje que a empresa espera que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprove a fusão com a Sadia até o início do segundo semestre. “Estamos confiantes que isso aconteça entre o final do primeiro semestre e o início do segundo. Estamos na contagem regressiva”, afirmou.

Segundo ele, “até agora o processo avançou muito bem” e a empresa está “bastante satisfeita” com as avaliações da operação até o momento. Questionado sobre o valor das sinergias que podem ser alcançadas a partir da fusão, o executivo reafirmou a estimativa de R$ 500 milhões de economia de custo por ano. “O valor cheio só será atingido em 2012”, ressaltou.

A matéria é de Tatiana Freitas, da Agência Estado, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.

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