A Brasil Foods (BRF) pediu mais tempo ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para negociar um acordo sobre a fusão entre Perdigão e Sadia. Na semana passada, o conselheiro Carlos Ragazzo, relator da matéria, deu voto contrário a operação. A análise da matéria foi interrompida pelo pedido de vista de outro conselheiro, Ricardo Ruiz. "Se quisermos firmar um acordo, precisamos de mais tempo para negociar", afirmou na noite de hoje o vice-presidente de assuntos corporativos da BRF, Wilson Mello, logo após reunião com Ruiz.
A Brasil Foods (BRF) pediu mais tempo ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para negociar um acordo sobre a fusão entre Perdigão e Sadia. Na semana passada, o conselheiro Carlos Ragazzo, relator da matéria, deu voto contrário a operação. A análise da matéria foi interrompida pelo pedido de vista de outro conselheiro, Ricardo Ruiz. “Se quisermos firmar um acordo, precisamos de mais tempo para negociar”, afirmou na noite de hoje o vice-presidente de assuntos corporativos da BRF, Wilson Mello, logo após reunião com Ruiz.
Segundo Mello, a ideia não é “influenciar ninguém”, mas ele argumentou que um pedido de vista abre espaço para que os outros quatro conselheiros, que ainda vão se pronunciar sobre a matéria, analisem melhor a operação. Mello disse também que ainda não foi apresentada nenhuma proposta de acordo. Explicou que isso ocorre porque é preciso aguardar até a quarta-feira, dia 15, data prevista para a matéria voltar à pauta do Cade.
Para o presidente da BRF Foods, José Antônio do Prado Fay, a reunião, hoje, é uma oportunidade de diálogo e de negociação. Ruiz saiu da reunião, nesta noite, sem falar sobre o assunto.
A matéria é de Edna Simão, publicada no jornal Agência Estado, adaptada pela Equipe AgriPoint.
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Se as coisas forem feitas no Brasil com mais seriedade, a justiça e a igualdade podem ter um sabor melhor.
Ainda tem muitas "fusões" "aquisições" para serem vistas e revistas.
Pede-se somente aos nossos governantes, que se ausentem da justa justiça.