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Burger King quer crescer com abertura de novas lojas

Há apenas quatro anos no País, o que especialistas consideram como um atraso em relação à concorrência, a rede americana de fast-food Burger King pretende ter 100 lojas nos próximos dois anos, o que deve significar um investimento de R$ 100 milhões. Isso significa quase dobrar de tamanho, diante das 56 lojas já existentes.

Há apenas quatro anos no País, o que especialistas consideram como um atraso em relação à concorrência, a rede americana de fast-food Burger King pretende ter 100 lojas nos próximos dois anos, o que deve significar um investimento de R$ 100 milhões. Isso significa quase dobrar de tamanho, diante das 56 lojas já existentes.

A estimativa foi dada ontem pelo presidente mundial do Burger King, John W. Chidsey, que esteve no Rio de Janeiro para conhecer a milésima loja da marca na América Latina, mas a primeira na cidade, inaugurada no final de junho.

“Ter 100 lojas é um volume expressivo, mas relativamente pequeno em relação à concorrência”, afirma Adir Ribeiro, diretor de educação corporativa do Grupo Cherto, consultoria especializada em canais de marketing.

De acordo com ele, os grandes concorrentes do mercado de fast food, especialmente os brasileiros, já estão com 200 e 300 lojas no País. Ribeiro cita redes como a Giraffas, Spoleto e Habib´s. “Parece que eles (Burger King) perderam um pouco do tempo da história do mercado brasileiro”, acrescenta Ribeiro, lembrando a oportunidade de mercado aberta pela recente crise do McDonald´s, que reestruturou sua rede e deixou de abrir franquias.

“Um dos desafios foi acertar o momento certo da economia brasileira, com crescimento sustentável”, respondeu Chidsey, ao ser perguntado sobre os maiores desafios da rede para entrar no País. Outro desafio encontrado pela rede Burger King foi a cadeia de fornecedores.

Segundo Afonso Braga, da área de marketing, no início da operação, em 2004, o índice de nacionalização dos produtos vendidos pela rede era de 80%. Atualmente, ele estima que essa parcela esteja em 94%.

De acordo com Chidsey, a América Latina é atualmente a região que mais cresce para a rede, em números de lojas, com taxa de até 15% ao ano. No Brasil, onde a marca está em 25 Estados, o crescimento anual médio é de 10%.

Dos 27 países latino-americanos nos quais a marca americana está presente, Chidsey afirma que em 17 o Burger King ultrapassou o seu maior rival, o McDonald´s.

No médio prazo, o presidente mundial do Burger King diz, porém, que o mercado asiático deverá ultrapassar a velocidade de expansão da rede, em relação aos países latinos. O Oriente Médio, segundo ele, também tem chances de ter um ritmo de expansão acelerado.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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