A indústria veterinária aposta em 2002 para crescer. Levantamento do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) revela que o otimismo reflete a previsão de mudanças em legislações e diminuição de burocracia.
Uma das principais reclamações dos fabricantes de produtos veterinários é a demora na liberação dos processos de registros de novos produtos. Hoje, um processo leva um ano e meio até ser liberado pelo Ministério da Agricultura, o que representa prejuízo ao fabricante.
O ministério promete passar a liberar cem processos de registros de produtos veterinários por mês.
Balanço de 2001
Apesar do aumento das exportações de carnes e do consumo de vacinas contra a febre aftosa, o faturamento com as vendas de produtos veterinários no país caiu 7% em 2001, ficando em US$ 640 milhões.
A estimativa é do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan). Em 2000, o faturamento foi de US$ 690 milhões.
Para a entidade, o motivo da queda na receita da venda de produtos veterinários está relacionado à desvalorização do real ante o dólar.
Segundo Nelson Antunes, presidente do Sindan, mais de 50% dos custos de produção da indústria veterinária são em dólar, o que prejudicou o rendimento do setor no ano passado.
Em 1998, a indústria veterinária teve o seu melhor desempenho, com receita de cerca de US$ 794 milhões.
Fonte: Gazeta Mercantil (por Delcy Mac Cruz) e Agrofolha – Folha de São Paulo, adaptado por Equipe BeefPoint