Executivo da União Europeia (UE) disse na quarta-feira que não pretende impor nenhuma medida particular às importações dos Estados Unidos após o registro do primeiro caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB).
Executivo da União Europeia (UE) disse na quarta-feira (25) que não pretende impor nenhuma medida particular às importações dos Estados Unidos após o registro do primeiro caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB). “A Comissão (Europeia) está satisfeita que o novo caso de EEB tenha sido confirmado dentro de um sistema de vigilância da doença nos Estados Unidos, o que evitou que o animal entrasse na cadeia de alimentos humanos”, disse o porta-voz de saúde da Comissão Europeia, Frederic Vincent.
Ele disse que a confirmação do novo caso de EEB em uma vaca leiteira da Califórnia não foi uma surpresa fora do normal aos oficiais da UE após três casos anteriores terem sido confirmados nos Estados Unidos entre 2003 e 2006.
Amostras da vaca infectada foram enviadas a laboratórios no Canadá e na Inglaterra para a confirmação final, disse a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), dizendo que o caso provavelmente não afetará a atual classificação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) de “risco controlado”. “De acordo com declarações do USDA, os passos tomados até agora são consistentes com os padrões da OIE”.
México, Coreia e Japão, três dos principais mercados externos para a carne bovina dos Estados Unidos, disseram que continuarão com as importações, apesar de dois importantes varejistas da Coreia do Sul terem parado com as vendas de carne norte-americana.
A Rússia poderá considerar restrições temporárias às exportações de carne dos Estados Unidos em resposta à EEB e solicitou mais informações das autoridades dos Estados Unidos sobre a doença e a resposta à ela.
A UE importou cerca de 15.000 toneladas de carne bovina dos Estados Unidos em 2010, no valor de 84 milhões de euros (US$ 110,63 milhões). Os legisladores europeus aprovaram um acordo em março para aumentar a cota de importação do bloco, livre de tarifas para carne bovina dos Estados Unidos oriunda de animais não tratados com hormônios, para 45.000 toneladas a partir de agosto, colocando um fim à longa disputa entre Europa, Estados Unidos e Canadá sobre o embargo da UE à carne de animais tratados com hormônios de crescimento.
Fonte: Reuters, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
2 Comments
Ahhhh, se fosse aqui no Brasil o caso de vaca louca. Nem quero pensar no que aconteceria.
Se o caso fosse no Brasil todos os mercados importadores ja teriam se fechado pra nos.