Fechamento 11:40 – 08/10/01
8 de outubro de 2001
Esalq desenvolverá pesquisa com boi orgânico
10 de outubro de 2001

Cai o número de frigoríficos argentinos com permissão para exportar carne para a União Européia

Somente metade dos 64 frigoríficos argentinos inscritos para exportar carne para a União Européia (UE) estarão habilitados a exportar, após o término das inspeções sanitárias que estão sendo feitas no país. Segundo o presidente do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa), Bernardo Cané, a lista dos frigoríficos com permissão para exportar para a UE será divulgada na semana que vem mas, atualmente, cerca da metade dos frigoríficos que até março passado estavam habilitados, estão em condições de continuar nesta atividade.

“Os problemas detectados são de diferentes naturezas, não graves, mas temos que ser muitos cuidadosos se pretendemos obter a reabertura do mercado europeu”, disse Cané durante o 2o Encontro Nacional de Fundações da Luta contra a Febre Aftosa, realizado no fim de semana em Córdoba.

Os técnicos da UE visitarão a Argentina de 15 a 26 de outubro para avaliar o andamento da luta contra a febre aftosa, e visitarão propriedades da Patagônia, Neuquén, a “zona de prevenção”, localizada entre os rios Negro e Colorado, Tucumán, Córdoba e Buenos Aires. Cané disse que espera que esteja “tudo em ordem” para que seja elaborado um informe favorável aos visitantes.

“Nossa missão é reabrir mercados”, disse Cané quando foi questionado sobre a contrariedade que essa decisão – referente aos frigoríficos habilitados a exportar carne para a UE – provocou naqueles que ficaram de fora.

Obrigações

“Os frigoríficos habilitados deverão apresentar uma rede de provedores e serão co-responsáveis na aquisição de animais, junto aos produtores, que não contenham anabolizantes e respondam aos níveis de qualidade determinados pela UE.”

Os produtores que fornecerão os animais para serem abatidos nos frigoríficos habilitados para exportar para a Europa deverão seguir alguns procedimentos, como por exemplo a colocação de brincos com códigos de barra nas orelhas dos animais, além de promover o deslocamento, em caminhões fechados, dos animais a serem abatidos.

Fonte: E-campo, adaptado por Equipe BeefPoint

Os comentários estão encerrados.