O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) apresentou dois projetos de decreto legislativo para combater o embargo europeu à carne brasileira. Um deles susta a instrução normativa do Ministério da Agricultura que disciplinou o Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov). O outro projeto susta a tramitação, no Congresso, dos acordos ou tratados bilaterais firmados entre o Brasil e a União Européia.
Na quinta-feira (14), o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) apresentou dois projetos de decreto legislativo para combater o embargo europeu à carne brasileira. Um deles susta a tramitação, no Congresso, dos acordos ou tratados bilaterais firmados entre o Brasil e a União Européia.
Na avaliação do parlamentar, o embargo não tem como motivo as condições sanitárias da carne, mas sim o comércio. “Não existe nenhum problema sanitário para que a carne brasileira seja comercializada para os demais países do mundo. O que existe é uma disputa econômica de mercado, onde a carne brasileira está entrando na Europa por 1/4 do preço que eles lá produzem”, assegurou.
Segundo informações da Agência Câmara, o outro projeto susta a instrução normativa do Ministério da Agricultura que disciplinou o Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov). De acordo com Caiado, ela agride o Acordo Sobre a Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias, segundo o qual, entre outros pontos, “as medidas sanitárias e fitossanitárias não serão aplicadas de forma a constituir restrição velada ao comércio internacional”.
Às vésperas da chegada de veterinários europeus ao Brasil, o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) continua negociando a votação na Câmara, em regime de urgência, do projeto que susta as regras do Ministério da Agricultura para o sistema de rastreabilidade de bovinos, o Sisbov.
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Parabéns,
Devemos, urgentemente mudar esse sistema de identificar animal por animal. O correto a meu ver é certificar a propiedade.
Atitude corajosa do Deputado.
Realmente do ponto de vista sanitário em si não, uma vez que teoricamente todos os bois abatidos para exportação à UE saem ou saíram de regiões consideradas de livre febre aftosa, certificada pela OIE. O embargo não saiu com base somente em sanidade animal e sim na defesa do consumidor da UE e da deficiência de informações no SISTEMA/SISBOV/MAPA.
Sustar a execução do SISBOV não é a solução, mas sim criar um sistema capaz de rastrear a produção de alimento como um todo para resguardar o consumidor, não somente os estrangeiros, mas principalmente os brasileiros, relegados sempre em segundo plano. Para isto basta aplicar as legislações já existentes com profissionais que entendam do assunto desprovidos de vaidades e egoísmos pessoais.
Como também tendo em vistas futuras demandas semelhantes que possam vir, uma vez que no mundo dos negócios se não existe barreira se cria, é o caso dos irlandeses.
Estou de acordo com Caiado, eliminar esse sistema retrógrado criado para enriquecer poucos. Devemos criar um sistema de certificação para o Brasil e não para Europa, aos poucos sem burocracia e visando monitorar os problemas sanitários que aqui temos, nesse momento estamos criando um sistema para eles, estamos completamente errados na forma de pensar e agir.
Elimina totalmente o sisbov e da autonomia para os estados criarem seu sistema de certificação, cada qual com o seu, de acordo com seus problemas, geografia, sistema de defesa e exportações, afinal o problema citado por muitos é a dimensão territorial do Brasil, então vamos descentralizar e cada estado briga individualmente pelo mercado que achar melhor (econômico ou burocrático). Ah e chega de certificação individual, o sistema deve monitorar propriedades, menos custos e menos burocracia para os produtores.
É tão bom ver um representante do povo, se preocupar somente com o lado financeiro do negócio, porque estes deputados não lutam para que o brasileiro também tenha alimentos de boa qualidade e a preços acessíveis, pois será que somente os ruralistas que votam no brasil ou é o dinheiro deles que são melhor do que os trabalhadores, o governo devia era fazer com que o Sisbov seja obrigatório para o mercado interno que assim iria sim funcionar, porque o brasileiro só anda empurrado.
Para o produtor rural o SISBOV é péssimo, para quem atua nesse novo mercado da “burrocracia bovina”com documentinho impresso, vistoria, brinco, certificadora, o fim do SISBOV é o fim do lucro, só isso. Técnicos, vamos trabalhar em algo que acrescente e não onere nossa atividade, temos muito mais do que Sisbov à fazer pela nossa pecuária, vamos virar essa página …. Agradeço ao deputado pela sua iniciativa!!!!