As exportações brasileiras de carne bovina não estão sendo afetadas pela desvalorização cambial que atinge diversos setores da economia brasileira. A previsão é de manutenção do crescimento no segundo semestre.
Segundo o presidente da Abiec, Marcus Vinícius Pratini de Moraes, a entrada em mercados mais capitalizados e a maior valorização obtida com o aumento da venda de cortes nobres têm sustentado os negócios. No acumulado até maio deste ano, os embarques renderam ao Brasil receita de 1,15 bilhão de dólares, 29,5% a mais que no mesmo período de 2004.
No acumulado desde junho de 2004, as exportações somam 2,8 bilhões de dólares. A Rússia, destino de 20% dos embarques é citada como exemplo.
Segundo dados da Abiec, o preço da tonelada vendida para os russos subiu entre 6% e 12% desde março. “O desafio maior para 2005 não é aumentar o volume exportado, mas obter maior valor agregado, que gere renda, crie empregos e traga dólares para o país”, ressaltou.
A estratégia da Abiec inclui ações de marketing no exterior. No segundo semestre haverá divulgação na Bulgária, Austrália e Alemanha. Atualmente, o Brasil exporta a 153 países.
Fonte: Correio do Povo/RS, adaptado por Equipe BeefPoint
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Estou preocupado com a industria, será que os pecuaristas não tem que se mobilizar para ajudá-la neste momento tão difícil?
Ainda mais agora, que os pecuaristas estão capitalizados, sobrando dinheiro e a indústria só batendo recordes de exportação, em quantidades e valores. Com o dólar como está, acho que nunca fizeram tanto dinheiro.
Salvem o fornecedor da matéria prima!