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Campanha alerta sobre pirataria de produtos veterinários

Com o apoio do Ministério da Agricultura, a Alanac - Associação dos laboratórios farmacêuticos Nacionais - está promovendo uma campanha anti-pirataria de produtos farmacêuticos veterinários. O setor, que faturou cerca de 2,3 bilhões de reais em 2006, é representado há um pouco mais de um ano pela associação.

Com o apoio do Ministério da Agricultura, a Alanac – Associação dos laboratórios farmacêuticos Nacionais – está promovendo uma campanha anti-pirataria de produtos farmacêuticos veterinários. O setor, que faturou cerca de 2,3 bilhões de reais em 2006, é representado há um pouco mais de um ano pela associação.

Vista pela entidade como ação educativa e de conscientização, a campanha tem como objetivo alertar os consumidores que estiverem passando pelos pontos de venda – bem como os proprietários de pequenos e grandes animais – para os danos que a pirataria causa à indústria, ao emprego, à arrecadação, ao crescimento econômico e, principalmente, à saúde dos animais e dos seres humanos, pois são muitos os riscos corridos ao se consumir esse tipo de produto: baixa eficácia, efeitos colaterais e toxicidade, além de perdas econômicas para o produtor rural.

Segundo o diretor-executivo da Alanac, Walter Figueira, “A Alanac está fazendo a sua parte, objetivando auxiliar e municiar as autoridades, o consumidor, o comerciante e o cidadão, na fiscalização e coibição da prática da pirataria. Aos associados, cabe distribuir o material nos pontos de venda para fixação, além de participar das outras ações que serão tomadas ao longo da campanha”.

Não há dados oficiais sobre apreensões do Ministério da Agricultura, que tem tido dificuldade para fiscalizar os estabelecimentos devido ao baixo número de fiscais agropecuários. Segundo levantamento parcial entre os próprios associados da Alanac, somente no segmento pet, os produtos sem registro representam, hoje, cerca de 30% do total movimentado pelo mercado paralelo: vermífugos e produtos contra pulgas e carrapatos em sua maioria. “Em muitas clínicas podem ser encontrados produtos manipulados, com etiquetas que denotam sua fabricação informal, só que os donos dos animais não estão suficientemente atentos, nem preparados para identificar e rejeitar esses produtos”, explica o diretor executivo.

Ainda entre os associados da Alanac, estima-se que no segmento de bovinos, aves e suínos a utilização de produtos falsificados ou sem registro também é significativa, devendo chegar a 20%.

As informações são da assessoria de imprensa da Alanac.

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