O canadenses enviaram um veterinário sênior oficial para Tóquio para discutir assuntos técnicos relacionados aos dois casos de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), a doença da ‘vaca louca’, em ruminantes nascidas no Canadá.
O veterinário, Norm Willis, é ex-veterinário chefe e ex-chefe do Centro Nacional de Doenças Animais, além de ter sido presidente da Organização Internacional de Epizootias (OIE), organização mundial relacionada à sanidade animal. Willis discutirá com oficiais do Japão, da Coréia do Sul, da China, de Taiwan, de Hong Kong e das Filipinas as medidas adotadas por seu país contra a EEB. A maioria dos países asiáticos proibiu a carne bovina canadense desde o surgimento do primeiro caso positivo da doença da vaca louca no país, detectado há nove meses.
Na sexta-feira os oficiais canadenses ficaram satisfeitos com a notícia de que Macau abriria suas portas para a carne bovina do Canadá. Macau está sendo vista como porta de entrada para a carne bovina canadense na China e em Hong Kong, segundo o representante da Federação de Exportação de Carne Bovina do Canadá, Cam Daniels.
“Apesar de Macau ser um mercado pequeno, há uma oportunidade substancial para exportação de grandes volumes porque estes encontram seu caminho para a China de alguma forma”, disse Daniels. A população de Macau é de menos de 500 mil habitantes, de acordo com estatísticas do governo dos EUA.
Macau nunca proibiu a carne bovina canadense, mas exigiu algumas documentações que foram recentemente aceitas. Os exportadores esperam que o comércio com Macau estimule os mercados como Taiwan, Coréia do Sul e Japão a abrirem seus mercados, disse ele.
O Canadá exportou cerca de 3 mil toneladas de carne bovina para China e Hong Kong em 2002. Até 2010 o Canadá espera exportar cerca de 38 mil toneladas a Hong Kong e à China, disse Daniels.
Fonte: Reuters, adaptado por Equipe BeefPoint