As negociações do Canadá com países como Coréia do Sul, China, Taiwan e Rússia sobre a retomada do comércio de carne bovina provavelmente será adiada por cerca de um mês devido à última descoberta de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), ou doença da ‘vaca louca’, no país, segundo a agência Dow Jones Newswires.
No entanto, as exportações de carne bovina canadense aos países que já retomaram as importações não deverão ser afetadas, segundo o presidente da Federação Canadense de Exportação de Carne Bovina (Canadian Beef Export Federation – CBEF), Ted Haney.
Ele expressou a preocupação de “os oficiais internacionais estarem cada vez mais preocupados que os animais estejam sendo infectados pela ração apesar do Canadá ter proibido o uso de materiais de ruminantes ou qualquer farinha de ossos na ração. Eles também estão preocupados que as novas regras fortalecendo estes controles também não tenham sido implementadas, apesar de terem sido divulgadas há mais de um ano”.
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Começo a achar que, de fato, somos uma nação de segunda classe.
Como pode o Canadá, com casos comprovados EEB, doença com altíssimo risco de contaminação em seres humanos, conseguirem manter os contratos de exportação de carne?
Será possível que um simples comunicado do governo canadense de que estão proibidas a utilização e adição de farinha de ossos ou outros resíduos de ruminantes, é suficiente para que os contratos sejam respeitados?
Das duas uma, ou os nossos contrato são muito mal elaborados e, portanto, juridicamente frágeis, ou nós estamos fazendo qualquer negócio para vender.
Em qualquer dos dois casos, nota-se que nossos exportadores estão sozinhos no processo. Não há, por parte do equivocado governo “deste país”, a credibilidade internacional em demonstrar que nossos produtos cárneos são sim os melhores e mais saudáveis que o mundo pode querer consumir.
Chegou a hora de mostrar ao mundo que, quem quizer a nossa carne, que faça fila e será muito bem atendido, porém, quem não a quizer agora, terá dificuldade de comprá-la no futuro.