As exportações canadenses de carne bovina têm se recuperado, depois de terem sido reduzidas virtualmente a zero no verão passado, quando foi detectado um único caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), a doença da “vaca louca”, na província de Alberta, segundo o órgão governamental Statistics Canada. Os EUA e vários outros países proibiram as importações de carne bovina canadense depois da detecção da EEB, em maio.
As exportações de carne bovina do Canadá, que movimentam um valor aproximado de 4,1 bilhões de dólares canadenses (US$ 3,07 bilhões), começaram a recuperar-se neste outono (setembro a dezembro), quando Estados Unidos e México reabriram suas fronteiras para cortes selecionados de carne bovina canadense, informou o relatório do órgão estatal. “O Canadá é o primeiro país do mundo com um caso de EEB a conseguir que seus produtos voltem a ingressar nos Estados Unidos”, informou o relatório.
Também houve progressos na reintrodução dos produtos de carne bovina canadense em uma série de mercados menores, como Antígua e Barbuda, Barbados, Jamaica, Filipinas, Rússia e Trinidad e Tobago, suspendendo parcialmente suas proibições.
O Canadá era o terceiro maior exportador mundial de carne bovina antes da proibição. Segundo o StatsCan, detinha 15% do mercado mundial de carne bovina em 2001, depois da Austrália, com 23%, e dos Estados Unidos, 16%. Cerca de 90% das exportações de carne canadense, em um total de 3,7 bilhões de dólares canadenses (US$ 2,77 bilhões), foram para os Estados Unidos em 2002.
Quase metade do rebanho bovino vendido no Canadá era exportada, sob a forma de reses em pé ou de carne, antes da proibição.
Fonte: Gazeta Mercantil, adaptado por Equipe BeefPoint