Roberto Azevêdo obteve o maior número de apoio nas três rodadas de votação para diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC). A comissão de seleção fez esse relato ontem (8/maio) aos 159 países membros da OMC, quando propôs formalmente o nome do candidato brasileiro para o cargo de diretor-geral.
Roberto Azevêdo obteve o maior número de apoios nas três rodadas de votação para diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC). A comissão de seleção fez esse relato na quarta (8/maio) aos 159 países membros da OMC, quando propôs formalmente o nome do candidato brasileiro para o cargo de diretor-geral. Sua escolha será confirmada formalmente na semana que vem em nova reunião dos países.
Na terça-feira (7), logo após saber o resultado, o atual diretor-geral, Pascal Lamy, enviou uma mensagem para Azevêdo, e avisou seus assessores que vai facilitar ao máximo a transição, fazendo algo que ele não recebeu de seu antecessor, o tailandês Supachai Panitchpakdi. Azevêdo receberá imediatamente escritório com secretária e sala de reunião, chofer, e toda a documentação para a transição.
Logo ele terá de negociar o seu pacote salarial. Atualmente, Lamy recebe US$ 400 mil por ano. Azevêdo, como embaixador, ganha cerca de US$ 25 mil por mês.
Na cena diplomática, Guilherme Patriota é visto como provável novo embaixador na OMC. Ele é assessor diplomático no Palácio do Planalto e irmão do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. O nome do secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Carlos Márcio Cozendey, também tem sido destacado nas rodas diplomáticas. Cozendey é um negociador chave do Brasil no G-20, diretório econômico do planeta.
Fonte: jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.