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31 de março de 2006Carlos Viacava, criador de Nelore Mocho e presidente do SIC
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Carlos ViacavaCarlos Viacava é criador de Nelore Mocho e presidente do SIC. |
Formação: Economista.
Cargo atual: Fazendeiro, criador de Nelore Mocho e presidente do SIC.
Maior realização: Profissionalmente falando foi o trabalho de promoção do Nelore quando presidente da ACNB de 1999 a 2005.
O que espera realizar: Aprimorar e aumentar a seleção do Nelore Mocho com base técnica e científica. Promover o Nelore Mocho e o consumo de carne no Brasil.
Livro que recomenda: Mauá: o empresário do império, de Jorge Caldeira.
Empresa que admira: São várias. Para citar apenas algumas: Sucocítrico Cutrale, Bradesco, Votorantin, Vallée, Coca-Cola, Cia Cacique de Café Solúvel, Banco Pactual, Frigorífico Independência e tantas outras.
Personalidade que admira: Antonio Delfim Netto.
Dica de sucesso: Trabalho e perseverança.
Ditado preferido: Com fé não falha.
Personalidade de destaque no setor: Marcus Vinícius Pratini de Moraes.
O que está melhorando no setor: O setor está vivendo uma crise sem precedentes causada principalmente pela super valorização do real. A pecuária brasileira tem evoluído, melhorando a qualidade do gado e da carne e assumindo a liderança no mercado externo.
O que falta no setor: Comprometimento do governo e do setor privado com os cuidados sanitários, principalmente no que se refere a aftosa.
Quem gostaria de ver nessa seção: Alice Sampaio Ferreira, presidente da ACNB.
Visão de futuro: Brasil hexa campeão do mundo em 2006.
O BeefPoint para você: Importante companheiro do pecuarista com informações sempre atualizadas.
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Felicito o BeefPoint pela indicação de Carlos Viacava como “pessoa que faz diferença”. É verdade, ele é um pecuarista capaz de conciliar os interesses do melhoramento genético com os do consumo de carne. Seu trabalho de criar um mercado para a carne da marca “Nelore Natural” é digno de nossa admiração e reconhecimento. Grande abraço de parabéns ao amigo Viacava.
Carlinhos temos que nos unirmos para fazer um movimento de coitados tipo MST, poderia ser MCCG que são tachados como fazendeiros, fazedores e cultivadores de escravos por esse Brasil afora. Veja, estamos passando essa crise, no meu modo de ver, por falta de planejamento, união, e pensamento um tanto perto de mais, quero dizer, longo prazo.
Nós deixamos de olhar o futuro e fixamos nossos olhares, em pouco terreno. Temos que nos ocupar também com outros, no sentido de orientarmos esses criadores,empresários rurais, antigos fazendeiros, pois precisamos mostrar de uma vez por todas que a união é que faz a força. Lembrando do futuro só seremos hexa se jogarmos todos num só time sem vaidades, salto alto e etc…
Aproveito esta oportunidade para manifestar minha admiração pelo Carlos Viacava e dizer que desde o início de nossas relações profissionais, quando ele assumiu a presidência da ACNB, ficamos amigos e tenho aprendido muito com ele.
A uma pessoa do meio acadêmico como eu, ajuda muito receber umas dicas de como funcionam as coisas “do lado de fora” do campus universitário, ou seja, no mundo dos negócios. Ele costuma dizer que “primeiro tem que ter o bang – bang para depois chegar o xerife, não dá para ser o inverso”.
Nunca vou me esquecer do dia em que liguei para ele, pouco depois de termos mantido os primeiros contatos, e perguntado se ele tinha um local no sítio em Paulínia para fazermos uma reunião dos professores do meu departamento fora da Unicamp, e um churrasco, e ele ofereceu a própria casa para o evento, que acabou não acontecendo porque fiquei muito acanhado e preocupado em não abusar da bondade e desprendimento do amigo.
Não há palavras que possam expressar o carinho e o respeito que tenho pelo CV. Ele costuma me chamar de “mestre”, mas com certeza ele é um dos meus melhores mestres.
Pedro E. de Felício
FEA-Unicamp