De acordo com dados divulgados pelo Mapa e a Abiec em janeiro de 2005, as exportações brasileiras relacionadas ao agronegócio fecharam o ano em US$ 39,016 bilhões, proporcionando um superávit comercial do agronegócio de US$ 34,135 bilhões.
No mês de dezembro de 2004 o agronegócio apresentou um crescimento de 8,3% em relação a dezembro de 2003, mostrando também um superávit 9,7% acima do índice do mesmo período do ano anterior, quebrando assim recordes históricos. Alguns dos setores que se apresentaram como sendo os mais produtivos foram os de carne, madeira, açúcar e álcool e couro, sendo a União Européia o maior importador de nossos produtos provenientes do agronegócio.
A carne bovina teve importante participação neste contexto, um exemplo disto foi o mês de dezembro/2004 quando a carne bovina in natura cresceu 34,08% em comparação a dezembro/2003, variando de US$ 154,124 milhões para US$ 206,648 milhões.
Mais impressionante são os dados de crescimento anual da carne bovina in natura que cresceu 70% passando de US$ 1,154 bilhões para US$ 1,963 bilhões. Os preços médios da tonelada também aumentaram em comparação ao ano anterior, dando um salto de US$ 1.861,76 para US$ 2.122,07, significando 13,98% na carne bovina in natura e de US$ 1.969,07 para US$ 2.132,96 na industrializada significando 8,32% na carne bovina industrializada.
Após anos consecutivos de crescimento, as exportações de carne bovina apresentaram um crescimento de 44,50% em volume, de 800.519 toneladas métricas em 2003 para 1.156.770 toneladas métricas em 2004, e 62,76% em receita, US$ 1.509.733 .000 em 2003 para 2.457.268.000 em 2004, influenciado pela alta dos preços no mercado internacional. A Austrália exportou 914 mil toneladas métricas em 2004. O volume (em toneladas métricas) exportado pelo Brasil foi 26% superior ao australiano.
Os maiores importadores brasileiros são a Rússia na carne in natura e na carne bovina industrializada os Estados Unidos (em receita) e o Reino Unido (em volume).
Hoje o Brasil exporta para 142 países, tendo aberto 40 novos mercados neste último ano.
Fonte: Equipe BeefPoint