O consumo de carne bovina no Japão para o período de 11 meses, até novembro de 2007, mostrou um aumento de 3% comparado com o mesmo período de 2006. O consumo de carne bovina importada aumentou em 5%, mas ainda foi 21% menor do que em 2003, quando os Estados Unidos estava completamente presentes no mercado.
O consumo de carne bovina no Japão para o período de 11 meses, até novembro de 2007, mostrou um aumento de 3% comparado com o mesmo período de 2006. O consumo de carne bovina importada aumentou em 5%, mas ainda foi 21% menor do que em 2003, quando os Estados Unidos estava completamente presentes no mercado, informou o Meat and Livestock Australia (MLA).
De acordo com dados divulgados pela Corporação de Agricultura e Indústrias Pecuárias do Japão (ALIC), o consumo total de carne bovina (volume de carne bovina distribuída no mercado) em novembro de 2007 foi de 72,57 mil toneladas, 7% a mais que no ano anterior, levando o total anual a 741.911 toneladas, ou seja, um aumento de 3% para 2007, mas ainda 21% menor que em 2003.
O aumento no consumo de carne bovina importada foi devido em grande parte à re-entrada dos Estados Unidos no mercado japonês e a subseqüente competição de preços entre os produtos dos EUA e da Austrália. Os preços atacadistas de cortes australianos de peito e acém (principais itens que os EUA enviam ao Japão), que são populares entre os japoneses, começaram a cair em torno de abril de 2007. Os preços regulares destes itens no varejo permaneceram quase sem mudanças, dando oportunidade aos varejistas de fazerem descontos e venderem altos volumes durante períodos de grande consumo. No setor de foodservice, o setor do típico prato japonês de carne bovina com arroz, gyudon, teve bom desempenho em 2007, consumindo grandes quantidades de cortes de peito da Austrália e dos EUA.
A recuperação do consumo de carne bovina no Japão tem sido um processo longo, devido às preocupações com a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), ao lento retorno dos produtos dos EUA, aos altos preços de importação (devido à oferta apertada, custos recordes dos grãos e valorização da moeda australiana) e à estagnação da economia japonesa.