A alta do grupo Alimentação passou de 0,94%, na primeira semana de dezembro, para 1,27%, na segunda medição do mesmo mês.
Os preços médios da carne bovina responderam por 50% da alta apresentada pelo grupo Alimentação no Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da segunda semana de dezembro.
O cálculo é do economista André Braz, da Fundação Getúlio Vargas (FGV) que considerou “normal” o comportamento da carne, por conta da sazonalidade desfavorável para o alimento nos últimos meses de cada ano.
A FGV divulgou que o IPC-S registrou taxa de 0,72% na segunda leitura de dezembro. O resultado representou aceleração da inflação ante a taxa de 0,63% da primeira semana do mesmo mês e significou a mais forte alta do indicador desde a primeira leitura do IPC-S de setembro, quando a taxa foi de 0,74%.
A alta do grupo Alimentação passou de 0,94%, na primeira semana de dezembro, para 1,27%, na segunda medição do mesmo mês.
“A variável de maior peso foi a carne bovina, que estava com uma elevação de 3,95%, na apuração anterior, e subiu agora 5,10%. Foi a maior responsável também por boa parte da aceleração do grupo e respondeu sozinha por 25% da taxa do IPC-S” comentou Braz.
Segundo ele, não há, pelo menos no curtíssimo prazo, indicação de desaceleração nos preços da carne bovina, no âmbito do IPC-S.
Fone: Agência Estado, adaptada pela Equipe BeefPoint.
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Só falta dar uma de Sirney (sim Sirney o original que virou Sarney de vergonha pela história) e mandar confiscar boi no campo.
Sei, é um absurdo, mas desse povo devemos esperar tudo. Até isso.