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Carne brasileira segue valorizada no exterior, em outubro a tonelada in natura atingiu o preço médio de US$ 3.083

No mês de outubro, as exportações de carne bovina in natura brasileiras geraram receita de US$ 325,42 milhões de dólares, com volume de 105.539 toneladas enviadas ao exterior. O destaque foi o aumento do preço médio da tonelada exportada para US$ 3.083/tonelada.

No mês de outubro, as exportações de carne bovina in natura brasileiras geraram receita de US$ 325,42 milhões de dólares, com volume de 105.539 toneladas enviadas ao exterior. O destaque foi o aumento do preço médio da tonelada exportada para US$ 3.083/tonelada.

Tabela 1. Exportações de carne bovina in natura


Frente a redução na oferta de bovinos para abate em outubro e conseqüente diminuição na oferta de carne, ocorreu valorização do preço médio da carne bovina in natura no exterior. No mês passado, o preço médio foi de US$ 3.083/tonelada, alta de 4,26% em relação ao mês de setembro de 2007, que era o maior valor registrado (US$ 2.957/tonelada) e 7,7% superior ao valor de outubro de 2006.

Gráfico 1. Preços médios das exportações de carne bovina in natura desde janeiro de 2002


Em relação a receita, nos 22 dias úteis de outubro, as exportações de carne bovina in natura atingiram a soma de US$ 325,42 milhões. Esse valor é 11,71% superior a receita alcançada no mês anterior, US$ 291,3 milhões e 1,73% a mais que a quantia registrada no mesmo período de 2006.

O volume foi 7,15% maior do que o exportado em setembro passado. Em outubro deste ano as empresas exportadoras enviaram ao exterior 105.539 toneladas de carne in natura. Porém quando comparado ao mesmo período do ano passado, a quantidade de carne bovina exportada foi 5,55% menor no mês de outubro, em 2006 foram exportadas 111.744 toneladas.

Gráfico 2. Exportações de carne bovina in natura de janeiro 2004 a junho 2007


No acumulado dos últimos 10 meses, o volume exportado foi de 1,1 milhão de toneladas que gerou uma receita de US$ 2,928 bilhões. O volume acumulado em 2007 foi 11,28% superior em relação ao ano passado e a receita 15,32% superior ao valor acumulado nos 10 primeiros meses de 2006, quando a receita com exportações de carne bovina in natura atingiu o valor de US$ 2,539 bilhões.

Em outubro, a média da moeda americana foi de R$ 1,8002, recuo de 5,19% em relação ao valor médio de setembro 2007. Com a valorização do real frente ao dólar, o indicador Esalq/BM&F em dólares subiu 9,63%, a média do preço do boi gordo em dólares, no mês passado, foi de US$ 35,45/@.

A valorização do boi gordo, observada durante o mês de outubro, causou a redução da relação de troca de arroba por tonelada de carne exportada, mesmo com a elevação do preço médio da carne enviada ao exterior. A relação de troca, indica quantas arrobas de boi gordo é possível comprar com o valor de uma tonelada de carne bovina in natura exportada pelo Brasil. No período analisado a relação de troca ficou em 86,98 @/tonelada. Queda de 4,9% em relação ao mês de setembro, quando a relação de troca foi de 91,46 @/tonelada. Em 2007, a média para este indicador, no ano de 2007, está em 89,55 @/tonelada.

Gráfico 3. Relação de troca arrobas por tonelada de carne in natura exportada


Exportação de boi em pé

As exportações de animais vivos apresentaram recuo, tanto no volume quanto na receita em relação ao mês de setembro, quando foram registrados os maiores valores desta modalidade de exportação. O estado que mais tem realizado este tipo de negociação é o Pará, neste mês foram embarcadas 49.397 cabeças nos navios currais, que tem como principal destino o Líbano e a Venezuela, rendendo US$ 33,4 milhões. Em comparação ao mês de setembro ocorreu redução de 27,08% no número de animais exportados 28,87% na receita das exportações de gado em pé.

0 Comments

  1. JOÃO ABADIO PEREIRA disse:

    Muito importante esta matéria, pois retrata a situação das exportações de carnes bovina pelo Brasil, e reforça a tese de cada vez mais sermos profissionais.

    Parabenizo o André Camargo, analista de mercado do BeefPoint, pela brilhante matéria e todos da cadeia produtiva de Bovinos por este resultado.

    É preciso a cada dia, implementarmos novos mecanismos, novas tecnologias para tornar nossos produtos ainda mais competitivos no mercado internacional, a certificação das propriedades e a rastreabilidade do rebanho, é sem sombra de dúvidas, uma importanate ferramenta para agregar a valor a produção,

    Sucesso a todos!

    Um forte Abraço