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Carne de qualidade: Uruguai espera habilitação da UE

O Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC) espera que em setembro seja habilitado pela União Europeia (UE) para certificar as exportações de carne oriunda de animais confinados para esse mercado. Existe uma cota de 20.000 toneladas, das quais 2.000 já foram adjudicadas aos Estados Unidos.

O Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC) espera que em setembro seja habilitado pela União Europeia (UE) para certificar as exportações de carne oriunda de animais confinados para esse mercado. Existe uma cota de 20.000 toneladas, das quais 2.000 já foram adjudicadas aos Estados Unidos.

Há algumas semanas, a UE habilitou a importação de uma cota paralela à cota Hilton para carne proveniente de confinamentos que deve cumprir com condições muito específicas. Sua intenção original era compensar os EUA por uma disputa internacional, mas o Uruguai denunciou a situação à Organização Mundial do Comércio (OMC) por entender que a medida prejudicaria seus produtos e, junto à Austrália, foram autorizados pela UE a competir por essa cota.

A disposição obriga que um órgão que, no caso do Uruguai, será o Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), certifique que a carne a ser exportada é proveniente de animais de menos de 30 meses criados em sistema de engorda em confinamento e com determinada porcentagem de alimentação com grãos.

O INAC já enviou a solicitação de autorização e, segundo seu vice-presidente, Fernando Pérez Abella, em setembro a Secretaria da Agricultura da UE com sede em Bruxelas estaria dando retorno. “Em setembro, é lógico que nos habilitem”. Uma vez recebida a habilitação, o Uruguai ficará em condições de competir nesse setor que para os industriais nacionais é muito atrativo.

A reportagem é do Observa, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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