O presidente do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), Luis Alfredo Fratti, disse que antes do fim do ano, o Uruguai entrará com carne bovina nos mercados do Japão e da Coreia. O Fratti respondeu a uma colocação feita pelo senador do Partido Colorado, Martín Aguirrezabala, dizendo que o Uruguai tinha descuidado dos mercados do Japão e da Coreia, caindo em uma dependência excessiva da Rússia e deixando de aproveitar a possibilidade de um Tratado de Livre Comércio com os EUA.
O presidente do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), Luis Alfredo Fratti, disse que antes do fim do ano, o Uruguai entrará com carne bovina nos mercados do Japão e da Coreia.
O Fratti respondeu a uma colocação feita pelo senador do Partido Colorado, Martín Aguirrezabala, dizendo que o Uruguai tinha descuidado dos mercados do Japão e da Coreia, caindo em uma dependência excessiva da Rússia e deixando de aproveitar a possibilidade de um Tratado de Livre Comércio com os EUA.
Fratti disse que os mercados do Japão e da Coreia não foram descuidados pelo Governo, e disse que o diretor de Assuntos Internacionais do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca, Mario Piascenza, está na Coreia levando pessoalmente a resposta ao questionário que as autoridades coreanas exigem para começar a negociar.
Segundo Fratti, 2008 foi um ano histórico em exportações de carne, com 378.000 toneladas peso carcaça vendidas. Nesse ano, disse Fratti, o mercado norte-americano baixou para 14% do total e o da Rússia, para 33%. Além disso, vendeu-se 27% para a União Europeia (UE) e 17% a outros mercados.
“Durante 2008, o Uruguai vendeu a um preço médio de US$ 3.458 por tonelada, com o dólar a 20 pesos e atualmente, está sendo vendido a US$ 2.494 por tonelada em média, com o dólar a 23,8 pesos”.
No último trimestre de 2008, Fratti estimou que os EUA ficaram com 33% do mercado de carnes uruguaias, a Rússia com 11%, a UE com 22% e outros mercados com 25%.
Aguirrezabala destacou que o Uruguai teve um crescimento histórico de 2003 a 2008. “O Mercosul passou de 15% do mercado mundial de carne em 1995 para ter 45% em 2006”. Nesse período, ele disse que o comércio cresceu 40% em todo o mundo. Para este ano, Aguirrezabala disse que os preços do gado são altos, bem como os custos internos, e existe uma alta competição pela terra.
A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.