A partir da semana que vem, a carne Hereford e a carne Angus do Uruguai entrarão diretamente nas gôndolas dos supermercados do Reino Unido. O Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC) conseguiu a aprovação em Bruxelas dos atributos de ambos os produtos e o frigorífico Breeders & Packer Meat Uruguay, que tem exclusividade de ambas as marcas, fará o primeiro embarque.
A partir da semana que vem, a carne Hereford e a carne Angus do Uruguai entrarão diretamente nas gôndolas dos supermercados do Reino Unido. O Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC) conseguiu a aprovação em Bruxelas dos atributos de ambos os produtos e o frigorífico Breeders & Packer Meat Uruguay, que tem exclusividade de ambas as marcas, fará o primeiro embarque.
“O INAC conseguiu em três meses o que na Argentina não pudemos conseguir em dez anos”, disse o presidente do grupo inglês, liderado por Terence Johnson, Roberto Palma.
A Breeders & Packer já embarcou três contêineres de carne Angus para a Itália, mas esse negócio “é para entrar diretamente nas gôndolas dos supermercados do Reino Unido e envolve carne Angus e Hereford”. A partir dessa conquista, será enviado um contêiner semanal, com ambas as carnes, que “vão padrão, sem marca”.
Segundo Palma, a empresa busca promover ambas as carnes, a princípio, para que se conheçam no Reino Unido, de forma que se fará a maior quantidade de marketing possível, para torná-la conhecida entre os consumidores. Posteriormente, uma vez que os clientes as conheçam, começará um trabalho de diferenciação de preço, disse o gerente da empresa inglesa.
A princípio serão abatidos entre 800 e 1.000 animais por mês, mas esse número pode crescer se tudo correr bem, disse Palma.
Entrar diretamente nas gôndolas dos supermercados ingleses é histórico para a cadeia de carnes do Uruguai e forma um antecedente que pesa muito nos demais mercados mundiais. É que, além disso, o país entrará com carne produzida pelas duas raças britânicas.
Ao mesmo tempo, a empresa continua construindo seu frigorífico em Durazno, com um investimento, contando também com os campos, de não menos de US$ 80 milhões. Estima-se que até o final do ano poderão estar começando os primeiros abates de prova, para depois ir conquistando as habilitações.
A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.