Mercado Físico da Vaca – 07/07/09
7 de julho de 2009
Mercado Físico do Boi – 09/07/09
9 de julho de 2009

Carta a um amigo

Quando vejo Greenpeace, ISA, IPAM, USAID, TNC, CMI, dentre inúmeras outras entidades, extremamente preocupadas com o bem-estar, o conforto e o desenvolvimento dos brasileiros, fico comovido. Comove-me absurdamente ver como temos irmãos do Norte tão preocupados e dedicados a seus semelhantes aqui no Hemisfério Sul. Estranha-me ao mesmo tempo o fato de a Europa ter desmatado praticamente toda sua floresta (mais de 99%). E estes mesmos países europeus, como a Inglaterra com sua WWF do empenhadíssimo Príncipe Charles, investirem tantos euros nas "questões ambientais" brasileiras.

No Brasil estão 32% das florestas do Planeta Terra. Cerca de 60% do país têm cobertura vegetal nativa.

Quando vejo Greenpeace, ISA, IPAM, USAID, TNC, CMI, dentre inúmeras outras entidades, extremamente preocupadas com o bem-estar, o conforto e o desenvolvimento dos brasileiros, fico comovido. Comove-me absurdamente ver como temos irmãos do Norte tão preocupados e dedicados a seus semelhantes aqui no Hemisfério Sul.

Estranha-me ao mesmo tempo o fato de a Europa ter desmatado praticamente toda sua floresta (mais de 99%). E estes mesmos países europeus, como a Inglaterra com sua WWF do empenhadíssimo Príncipe Charles, investirem tantos euros nas “questões ambientais” brasileiras.

Notáveis e extremamente humanistas tais iniciativas. O que me reconforta. Notável também verificar que a Holanda, país que mais envia ONGs ao Brasil, avançou 40% de seu território em lagos e mar adentro (os pôlderes) e que polui 16 vezes mais que o Brasil. Notável, interessante e questionável o porquê de tanta benevolência para com o Brasil. Será que o avanço continuado mar adentro não causa alguma perturbação ao meio ambiente? Acredito que sim.

Mas lá é a Holanda, e o país é tão pequeno. Coitados! Precisavam aumentar sua área territorial (pouco menor que o dobro do estado do Sergipe). Área territorial pequena, restrições climáticas e custo de produção elevadíssimo na agropecuária explicam toda preocupação e zelo de alguns países para com a preservação ambiental brasileira.

No Brasil, uma simples rodovia a ser asfaltada causa o maior “auê” entre ONGs, como o ISA, dentre outras. Um bom exemplo é a pavimentação da BR-163 (Cuiabá-Santarém), tão necessária àquela região. Será que é aceitável o condicionamento de toda uma região ao sofrimento, às dificuldades de deslocamento, ao atraso, à carestia, ao maior custo de produção, tudo isso motivado por pretensas causas ambientais?

No caso de estradas como as BRs 158 e 163, por exemplo, é muito melhor a pavimentação asfáltica do que deixá-las na terra, sujeitas à erosão eólica, laminar, com consequente assoreamento de córregos e reformas constantes de seu leito e de pontes.

O racional é a conciliação entre desenvolvimento e preservação ambiental, sem histeria ou interesses outros. Enquanto 32% das florestas do Planeta Terra estão preservadas aqui no Brasil, a Europa derrubou 99,7% de sua cobertura vegetal original. E estes mesmos é que vêm abelhudar aqui.

O Brasil é o terceiro país do mundo em área de cobertura vegetal natural. O primeiro é a Rússia, seguida pelo Canadá, que mantém extensas áreas preservadas, em suas gélidas regiões ao norte.

Tenho plena consciência das obrigações ambientais, um dever de todos, independente se habita o campo ou a cidade. Contudo, não sou favorável que não se derrube nenhum palito a mais em todo o Brasil. Como também não sou favorável que se mantenha o Código Florestal vigente, com todas as suas consequências, como deixar os 79% do Brasil para fins ambientais, estudos de biodiversidade, reservas indígenas e afins.

Se o Governo (Executivo e Congresso Nacional) decidir que o melhor para os brasileiros é manter a legislação ambiental vigente, que nos paguem (alguém deve pagar, sem dúvida), pelos nossos empreendimentos que ficarão com lucros cessantes, que nos paguem pelas nossas matas que ficarão intactas. Mudo minha profissão, e talvez até mesmo monte uma ONG financiada pela Inglaterra ou pela Holanda, e vou xeretar lá nos países deles. Se não fosse agrônomo, seria biólogo.

Seria interessante deixarmos os 79% do território brasileiro para preservação. E nos contentarmos com os 21% para abrigar as cidades e produzir alimentos. Estes 21% equivalem a uma área igual à soma dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. O difícil seria imaginar como nos alimentaríamos. Talvez o Hemisfério Norte nos forneça provisões. E não estamos sabendo.

Fizeram o que fizeram nos países asiáticos, no continente africano, em suas expansões colonialistas e agora vêm com barreiras comerciais escudadas por questões ambientalistas. E o que é pior: brasileiros a serviço deles. Ao menos se dizem brasileiros.

Infelizmente, neste nosso mundo, meu amigo, o que manda mesmo é o dinheiro. A libra esterlina, o euro, o dólar, a serviço das causas humanistas. Isso explica, então, como tantos brasileiros e estrangeiros estão empenhados na “defesa” de nosso meio ambiente.

Meio ambiente hoje é sinônimo de embargo comercial! Mero pretexto para restringir nossa produção e comércio. Um pano de fundo. De cada 3 kg de carne exportada no mundo, 1 kg é brasileiro.

Mas é isso, caro amigo.

O que eu quero para meu país, como brasileiro de fato, é o melhor para ele. Fato é que estamos produzindo em quantidade, com qualidade e competitividade. E isto incomoda!

(O amigo em questão é representante de uma conhecida ONG nacional).

0 Comments

  1. Paulo E. F. Loureiro disse:

    Excelente artigo Fernando!

    Absurdo é deixar parte do Brasil na idade média, outra parte sem estradas, outros tantos sem energia elétrica e muitos ainda com fome.
    Como é possível tal código florestal?
    E, que péssima representatividade temos no congresso e no senado da república.
    Vejam o desajuste: param de vender carro devido à crise e ao invés de investirmos em transporte público, diminuímos o IPI e batemos recordes de vendas de carro, preservando assim os trabalhadores da indústria automobilística nacional. Isso é pensar no futuro?
    Mas e os trabalhadores do campo? Que perdem emprego devido à dificuldade de trabalhar que hoje impera nos negócios da carne, da cana e dos grãos? Leis leoninas, fiscalização punitiva (deveria ter foco em orientação inicialmente), sem infra-estrutura, financiamentos que não saem do papel.
    O plano real e nossa moeda estabilizada se dá à custa de alimentos bons e baratos e do superávit comercial do agronegócio.
    Há muito o que mudar, e falta gente de coragem para assumir o lado de quem produz no Brasil.
    Sou solidário, totalmente, ao seu artigo.

    Um abraço,

    Paulo E. F. Loureiro

  2. Fernando Sampaio disse:

    Parabéns caro Fernando.
    Esse pessoal gosta de vir dar uma lição de moral por aqui não é mesmo?
    E não é só na questão ambiental não, eu que morei na Holanda e trabalhei no comércio de carnes sei bem como é. Vira e mexe e lá queriam os europeus fazer auditoria nos frigoríficos brasileiros, e lá vinham os europeus com suas exigências de sanidade e rastreabilidade como se por lá tudo fosse perfeito. Eu lia nos jornais especializados todos os dias sobre escândalos de alteração de rótulos, intoxicação por dioxina, salmonela e listeria, carne contrabandeada e outras gracinhas. Sem falar na vaca louca, de origem 100% européia…
    No ambientalismo é a mesma coisa, é fácil falar em preservar florestas quando eles mesmos já queimaram tudo o que tinham.
    A agricultura deles é uma piada. Na Holanda o fazendeiro que puser as vaquinhas pastando no campo perto da estrada ganha um subsídio extra por “embelezar a paisagem”.
    O que eles querem é fácil perceber:
    1. Barrar nossa produção agrícola com suas exigências intermináveis;
    2. Controlar nossos recursos naturais através de suas ONG´s;
    É imoral, irresponsável e absurdo.
    Deve ser denunciado com toda a força para que alguém neste nosso famigerado governo tome uma atitude.
    Um abraço,
    Fernando Sampaio

  3. Cristina Marcia Coppede disse:

    Parabéns !
    Também sou a favor de preservar o que há e recuperar areas frageis que foram destruidas como morros, reserva legal e mata ciliar, como produtores e dependentes que somos de solos bem conservados acho um absurdo os produtores que fazem um bom trabalho, não devem no banco , nunca serem premiados ou receberem pelos serviços ambientais. Sei que a maioria destes verdinhos que tem por ai nunca souberem o que é morar na roça, viajar na seca ou na chuva em estradas de terra para ter que ir estudar ou mesmo ir até um hospital passando mal, não sabem nem ficar 3meses sem energia eletrica.
    tudo em nome de barreiras comerciais e de diminuir a alta estima de produtores que sobrevivem sem subsidio.
    Mas eu não espero NADA do governo temos de deixar de lado a expressão ELES e NÓS produtores exigirmos de cada colega sindicalizado ou não cobranças junto ao CNA.

  4. vacir P Oliveira disse:

    Caro amigo Fernando, “se me permite assim chamalo” me sinto no dever de parabenizalo pela forma como voce descreve estes graves proplemas que nossa nacao se encontra nos dias de hoje, que se agravara ainda mais para nossos descendentes, basta observarmos como nosso Brasil modificou nas ultimas decadas, podemos notar em nossas cidades a proliferacao de nomes como Macdonald, Burger King, Wall Mart; Pizza-Hut,….. Pra citar alguns nomes faceis de ser reconhecidos, pra nao falar nos que se escondem em fachadas obscuras. Querem embargar nossos produtos la fora como voce bem disse, mas querem nossas portas “escancarradas” paras suas bagatelas de pessima qualidade que nos deixam obessos e com problemas graves de saude. Infelizmente nosso governo nao faz nada. Nao nos protege com esta carga fabulosa de impostos que nossa populacao e obrigada a pagar e assitir tudo ir para o ralo, nossos hospitais na maioria sao vergonhosos, nosso insino de pessima qualidade, onde anda a nossa seguranca publica? Estamos assistindo a bandidagem tomar conta de uma vasta parcela do setor publico e estorquindo a populacao de seus direitos que deveriam ser garantidos pelo estado. Muito bem lembrado o caso da Holanda, nao concordo quando se refere dizendo em criar uma ONG financiada com capital estrangeiro, este e o maior problema de nosso nacao, estas ongs sao nossos inimigos mortais, querem acabar com todas as chances que o nosso BRASIL tem de ser uma grande nacao, querem a qualquer custo bloquear nossas reservas naturais, principalmente de metais poderosos.
    Abracos.

  5. Francisco Fido Fontana disse:

    Quando o Marquês de Pombal expulsou os jesuítas do Brasil país ainda em seu início, o que ele de fato queria demonstrar com seu ato era que estee país tem dono e somos nós os brasileiros que são os seus proprietários e donos de seus destino. Nós produtores rurais que acreditamos no desenvolvimento do BRASIL E investimos nele devíamos lançar um grito de autonomia e expulsarmos o Greenpeace e seus lacaios e assemelhados do nosso território e dixarmos de escutar as bartbaridades que engessam o crescimento do nosso país. Não devemos esqueçer que se não fossem as fortalezas pombalinas criadas no interior do país, notadamente na região amazônica, nosso país não teria o formato atual e seríamos um pequeno pedaço restrito a poucos quilômetros distante da costa em virtude do Tratado de Tordesilhas. CHEGA DE ONGs quererem influenciar e decidir sobre o nosso futuro e qual país queremos.

  6. Eugenio Mario Possamai disse:

    Muito boa reportagem Fernando, conheci seus pais em São José do Xingú na década de 90, na época tinham um super mercado na cidade e seu muito bem das dificuldades de trafego na região que até hoje percistem por falta de estradas, por dificuldades que ONGs colocam no desenvolvimento de nosso pais. Mas como falou a Cristina acima, não podemos esperar muito de nossos políticos, uma vez que não colocamos euros nas mãos deles para suas campanhas e outras mazelas mais, dai são facilmente comprados como podemos observar em todos os escandalos ai colocados, temos que precionar nossas instituições para tomarem partidos de que lado elas estão, dai sim teremos mais força perante os nossos politicos la de Brasília, de nosso Estado e de nosso município, que falamos muito dos políticos de Brasília, mas os de nosso município também nada fazem se naõ por interesse próprio, estamos vendo hoje na questão do zoneamento ecológico, quando das reuniões para tratar de assuntos práticos, poucos estão presentes, mas quendo são reuniões políticas todos estão presentes para aparecerem perante os demais. Faria uma pergunta aos ambianetalistas de plantão, uma estrada ja implantada, portanto com trafego intenso, é melhor deixar ela de terra com toda a poeira embrenhando nas matas, ou asfaltarmoa a mesma, com isto deixamos de ter uma série de transtornos atinentes a poluição?
    Um abraço

  7. fernando nascimento tulha filho disse:

    Prezado Sr. Paulo E. F. Loureiro,

    Realmente, as ações das várias ong´s no Brasil imperam, justamente pelo fato de o Congresso Nacional não mostrar resistência, ou se valerem disso, os parlamentares, para terem acesso a proprinas e facilidades.

    Fato é que o Código Florestal se arrasta por vários anos sem uma definição.
    Mas acredito que ainda em 2009 teremos boas mudanças, que acomodarão as coisas, propiciando mais tranquilidade para quem vive da terra.

    Tudo parece encaminhar para um entendimento. Só não podemos ficar de braços cruzados.

    Obrigado pela mensagem!

    Fernando N. Tulha Filho
    eng. agr.

  8. fernando nascimento tulha filho disse:

    Caro Sr. Fernando Sampaio,

    Muito obrigado pelo estímulo.
    O Senhor que morou em país europeu melhor do que ninguém sabe dizer da pressão que fazem aos nossos produtos.

    E a questão ambiental toda não é outra senão um pano de fundo para uma restrição comercial, como me falou.

    E agora explode na mídia o envio de lixo europeu para o Brasil, África e China.
    Vindo justamente da terra de Mister Charles.

    “Façam o que digo mas não façam o que faço.”

    abração

    Fernando N. Tulha Filho
    eng. agr.

  9. fernando nascimento tulha filho disse:

    Prezada Sra. Cristina,

    Estou há 27 anos no estado de Mato Grosso, vindo de São Paulo, recém formado em engenharia agronômica.

    Mato Grosso é minha segunda terra.

    Sofremos aqui o que poucos vivenciam com respeito às questões trabalhistas e ambientais, como a sra. bem sabe.
    Precisamos é mudar estes conceitos, mesmo indo contra toda uma mídia, que dia-a-dia entra na casa de milhões de brasileiros falando inverdades.

    E para tanto, precisamos trabalhar mais fora das porteiras e participarmos mais de atividades que fortaleçam nossa classe.

    O pessoal do ISA, Instituto Socioambiental e IPAM merecem todo um tratamento diferenciado, para que se conscientizem de vez que não estamos aqui para sermos manipulados e conduzidos.

    Somos produtores de alimentos, e queremos ser reconhecidos e respeitados como tal.

    E para isso devemos nos unir e sempre expressar nossos ideais e realidade.

    Muito obrigado pela atenção.

    Fernando N. Tulha Filho

  10. Alfredo Tavares Fernandez disse:

    Tenho que discordar de seu artigo já que nosso sistema de produção é ineficaz com sistema de criação extensivo em sua grande maioria; completamente incompatíveis com a biodiversidade e produção coerente. Você sabia, meu caro, que os EUA produzem o dobro de carne com metade de nosso rebanho??? Sabe como?? Utilizando confinamento, hormônio e castração. A média de abate lá é de 14 meses. Também usamos o pior meio de transporte que é o rodoviário. Na Europa se faz tudo de treé é um continente menor que o nosso.Não precisamos mais desmatar, precisamos de ser sustentáveisporque o planeta é de todos

  11. fernando nascimento tulha filho disse:

    Caro Sr. Alfredo Tavares Fernandez,

    Sou eng. agrônomo, e bem sei como produzir animais precoces, como o abate que mencionou, aos 14 meses nos EUA. A carne deles é subsidiada, com elevado custo de produção.

    E para o confinamento, teríamos q necessariamente produzir grãos, que implica em consumo de mais adubo químico e agrotóxicos, o que contribuiria para possíveis contaminações ao ambiente.

    Concordo quanto ao transporte deficitário que temos no Brasil.

    Foi criado recentemente uma Comissão de Logística de Transportes e Armazenagem, na Câmara dos Deputados, presidida pelo Dep. Homero Alves Pereira, onde acredito que teremos melhoras significativas nesta área.

    Att

    Fernando Tulha

  12. fernando nascimento tulha filho disse:

    Prezado Sr. Vacir P. Oliveira

    Obrigado pelo apoio.
    A questão das Ong´s em nosso país realmente é séria.
    Bom se a CPI das ong´s tivesse efeito e seguimento. O que não acredito muito.

    Mas se esta é nossa realidade, temos que contribuir para alterar este quadro aos poucos.
    abração

    Fernando Tulha

  13. fernando nascimento tulha filho disse:

    Caro Sr. Paulo Luis Henzmann,

    Agradeço a concordância do Sr. com respeito a este assunto.
    Interessante observar que em órgãos ambientais, sempre temos verdadeiros exércitos de membros de ong´s com cadeira cativa.
    Aqui na Secretaria Estadual do Meio Ambiente não é diferente.

    São os arranjos.

    Att

    Fernando Tulha

  14. fernando nascimento tulha filho disse:

    Caro Sr. Francisco Fido Fontana,

    O pessoal do Greenpeace está sendo processado pelos problemas que criaram recentemente no estado do Pará.
    Existem realmente muitas coisas ambientais que devem ser adequadas, mas para isto temos nossa própria legislação, que certamente atenderá esta questão a contento.
    Não precisamos de estrangeiros por aqui.

    Att

    Fernando Tulha

  15. fernando nascimento tulha filho disse:

    Caro Sr. Eugênio Mário Possamai,

    Bom saber que conheceu meus pais.
    Sabe bem da realidade de nossa região.
    As ong´s sabem que a estrada asfaltada incorre em menos problemas ambientais.
    A questão é que levaria mais desenvolvimento àquela região e demais. O que não querem.

    Para eles, parece que o melhor seria vivermos como sertanejos do mato mesmo.
    abração

    Fernando Tulha

  16. fernando nascimento tulha filho disse:

    Caro Rodrigo Reis de Azevedo

    Realmente nosso Ministro da Agricultura e Pecuária é uma pessoa
    que tem trabalhado para que nosso setor produtivo seja reconhecido pela
    sua importância na economia nacional, e nos defende dessas pressões a que
    somos submetidos pelos interesses estrangeiros.

    Obrigado pela atenção!

    Att
    Fernando Tulha

  17. Humberto de Freitas Tavares disse:

    Discordo da acusação de ineficaz e incompatível com a biodiversidade feitas ao nosso sistema de produção.

    O Brasil tem 73% de sua área em ecossistemas intocados. Somos o maior exportador de carne bovina do mundo. E os EUA?

    Estarei discutindo exatamente esta questão no Workshop do BeefPoint sobre Pecuária de Corte Sustentável amanhã.

    Aumento de produtividade vem acompanhado de aumento de agressões ao meio ambiente, e o custo destas precisa ser somado aos supostos “ganhos” de eficiência.

    Algumas questões importantes: A produção de alimentos para o gado também tem lá os seus impactos ambientais (fertilizantes, defensivos, erosão). Confinamentos são fontes de poluição do ar (poeiras, odores) e do lençol freático. Neles, os animais são criados de maneira menos natural, mais agressiva.

  18. wilson tarciso giembinsky disse:

    Nosso ensino anda mesmo ruim….. o senhor Alfredo se intitula professor….. e falando estas besteiras sem ter um mínimo de conhecimento da realidade!

  19. WILLIAM PARRIÃO VASCONCELOS disse:

    Parabens Fernando pela materia, essas informaçoes devem ser veinculadas a todo o Brasil em grandes meio de comunicaçoes tv,radio etc, obrasileiro tem que valorizar mais o que tem ou melhor conhecer o real valor do que temos (solo,clima, agua) o ano todo, quem tem isso? Somos competitivos muito promissores como vc ja comentou, o mercado externo estar comedo de nós. Obrigado!