A campanha pela limitação do tamanho das propriedades rurais a 1 mil hectares no país ganhou ontem (15) o primeiro apoio público de um ministro do governo Luiz Inácio Lula da Silva. A campanha pelo limite da propriedade da terra, comandada pelo Fórum Nacional pela Reforma Agrária, prevê a "incorporação automática" do excedente de terra privada ao patrimônio público. A campanha, que tem MST, Contag e CUT entre os fundadores, estima que 50 mil propriedades rurais seriam afetadas pela limitação - o equivalente a 2,8% das terras do país.
A campanha pela limitação do tamanho das propriedades rurais a 1 mil hectares no país ganhou ontem (15) o primeiro apoio público de um ministro do governo Luiz Inácio Lula da Silva. A campanha pelo limite da propriedade da terra, comandada pelo Fórum Nacional pela Reforma Agrária, prevê a “incorporação automática” do excedente de terra privada ao patrimônio público. A campanha, que tem MST, Contag e CUT entre os fundadores, estima que 50 mil propriedades rurais seriam afetadas pela limitação – o equivalente a 2,8% das terras do país. A medida resultaria na “disponibilidade imediata” de 200 milhões de hectares de terra para a realização da reforma agrária.
Responsável pela formulação das políticas de Estado voltadas para questões fundiárias, Cassel afirmou que a discussão promovida pela campanha levanta temas essenciais ao país, como o uso racional de um bem finito e a produção de alimentos em quantidade e qualidade suficientes para garantir segurança alimentar a preços baixos. “Esse é o debate que devemos fazer”, afirmou após participar da entrevista em rede nacional. “Não é o debate exclusivo de limitar ou não limitar o tamanho da propriedade, mas como um país desse tamanho e com tanta terra agricultável pode tirar o melhor disso, produzir mais e garantir preço baixo”, disse ele.
O ministro também defendeu alternativas para a recomposição florestal de propriedades rurais. “Temos que avançar na política de mais fiscalização sobre as propriedades rurais, mas não criar constrangimentos para quem produz”, defendeu. Ele também comemorou o fim das “importações trianguladas” de leite em pó de Austrália e Nova Zelândia a partir de Argentina e Uruguai. “A gente estancou as operações triangulares com leite que chegava a preços muitos baixos, para quem quiser importar o leite, só entra com tarifa de 28%”, afirmou.
A reportagem é de Mauro Zanatta, publicada no jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.
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VERGONHA!!!
Bom,se as terras que forem desapropriadas,forem pagas em valores superfaturados,como por exemplo a Faz. do amigo pessoal(José Carlos Bumlai)do nosso Presidente(Luiz Inácio Lula da Silva), que foi vendida para o INCRA,Faz. essa,localizada em Corumbá-MS,onde houve um superfaturamento de R$ 7,5 milhões,ai sim,os agropecuáristas,proprietários de terras conseguidas com trabalho e muito suor,pagando inclusive corretamente seus impostos ABUSIVOS,poderão se sentir um pouco menos lesados!
E um absurdo!!!!
Pois vc trabalha compra uma propriedade e vem um vagabundo com uma proposta desta, será que eles vão dividir a deles, como a mega fazenda do presidente Lula no Pará ou vai atingir somente os produtores que não e ligado diretamente na política, isto e para tirar ainda mais o poder dos produtores. Porque que no lugar de tentar dividir as propriedades rurais não tentam segugar o monopolio que está virando os frigoríficos e com apoio do governo?
Isto só demonstra a pequenez dos homens, ditos, públicos deste país. Essas ações têm exatamente o tamanho da capacidade desses infelizes que, assumindo uma posição de poder, acreditam que podem tudo, em nome daqueles que, na verdade, por eles, não fazem absolutamente nada.
É REVOLTANTE!!!!
A democracia também tem seus invovenientes que é preservar o direito de se dizer e defender idéias tão absurdas e inconsequentes como esta: limitar o tamanho de propriedades rurais. O problema começa quando existe o silencio dos que trabalham e produzem porque dá espaço para debates sobre idéias como esta prosperem ou seja, uma perda de tempo e um deserviço ao país. Pessoas e grupos que nunca produziram nada, vivem parasitando o Estado, não fazem outra coisa senão viver procurando um jeito de destruir o que foi construido a duras custas e provocar o caos geral. A decadencia dos paises comunistas serve de modelo para estas pessoas para desestruturar nosso sistema produtivo e tirar proveito político no meio do caos geral provocado, ou seja puro terrorismo.
Enquanto no mundo todo as empresas procuram como uma das formas de melhorar a eficiencia e diminuir custos, o AUMENTO DA ESCALA DE PRODUÇÃO, no Brasil há grupos que pretendem erguer uma barreira a uma das poucas maneiras de tornar o agronegócio viável economicamente. Se não podemos determinar o preço de nossos produtos e sim o mercado, só nos resta trabalhar no sentido de melhoria da produtividade, redução de custos e aumento da escala de produção.
Espero que haja um posicionamento firme de nossas lideranças no Congresso, sindicatos, federações e orgãos representativos, no sentido de sepultar de vez idéias como esta , com tantos assuntos importantes para se discutir.