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Celulose: Uma fábrica de adubo na fazenda?

O homem quando mais se aprofunda nas pesquisas e descobertas, admira a simplicidade, mas também tem horas em que se apavora com a complexidade das tramas interligadas que possibilitam e, no mesmo tempo, podem ameaçar a vida na terra; os segredos são gradualmente sendo revelados e mostram que tudo que não inclui o orgânico não tem mais vez. Porém sentimos que precisamos de muito mais informação, pesquisas e estudos e espero que principalmente as instituições de ensino e da pesquisa abraçam este assunto com a atenção que ele merece, porque mais uma vez parece que temos as chaves de ouro em nossas mãos para que possamos entrar de vez no mundo da microbiologia da terra!

Garimpando conhecimentos

Com muito prazer, mas principalmente com muita humildade e admiração, estou dedicando este artigo a alguns ícones da pesquisa agrícola no Brasil, o casal de Professores Ana Maria e Arthur Primavesi, que tive o prazer de conhecer pessoalmente, da Universidade Federal de Santa Maria no Rio Grande do Sul, a Dra. Johanna Dobereiner da Embrapa no Rio de Janeiro, o pesquisador visionário indiano Dr. N. R. Dhar, e finalmente ao Dr. Rudolf Steiner, da antroposofia e fundador da agricultura biodinâmica, que já previu no iniciou do século 20 grande parte do que está sendo descoberto hoje.

Nunca escrevi um artigo com tanta alegria e satisfação e também nunca demorou tanto tempo para que a minha ficha caísse, porque já devia estar sabendo há muito tempo que a Natureza é como uma Sábia e que Ela está refletindo uma imagem viva do seu Criador.

Nela podemos encontrar todas as respostas para podermos viver com saúde, em paz e harmonia de uma maneira sustentável

O homem quando mais se aprofunda nas pesquisas e descobertas, admira a simplicidade, mas também tem horas em que se apavora com a complexidade das tramas interligadas que possibilitam e, no mesmo tempo, podem ameaçar a vida na terra; os segredos são gradualmente sendo revelados e mostram que tudo que não inclui o orgânico não tem mais vez.

Mas quando o Homem agride a Natureza, Ela vira burra e cega ou até muito coerente porque continua a refletir e ser a imagem viva do seu gestor que, neste caso, na realidade é o demolidor, um verdadeiro monstro que assim acaba com a saúde, paz e harmonia destruindo tudo que está na sua frente. E a Natureza reage com os tsunamis e terremotos, tempestades e temporais, as grandes inundações, os prolongados períodos de secas e com as temperaturas cada ano mais altas, tanto na terra como no mar, resultando em mudanças drásticas e agressivas do clima em nosso planeta.

O que fizemos:

• Vivemos durante mais de um século a era imperial da química inorgânica e hoje percebemos que tentamos a todo custo imitar os processos da vida com fabricas e aparelhos de ultima geração produzindo produtos caros e poluentes que a natureza pode fornecer a um custo muito menor e praticamente sem poluição.

• Embarcamos nas viagens de adubos químicos e da engenharia vegetal e morfológica visando aumentar a produção das plantas muitas vezes reduzindo o ciclo e o tamanho deles como também a área foliar, e se argumentava que isto junto com um baixo teor de fibra na grande maioria das culturas significava reduzir ao máximo problemas de “perdas de energia e nutrientes os quais podiam ser direcionados para as partes produtivas e economicamente interessantes”.

Hoje sabemos que simplesmente não existe almoço de graça e que estes medidas resultaram em um aumento de susceptibilidade as doenças, parasitas e veranicos.

Felizmente parece-me que a tendência hoje voltou a ser de ter plantas fortes e saudáveis como requisitos para um potencial sustentável de produção.

• A importância vital do complexo e interação raíz-terra, na chamada rizosfera, está sendo imitado pela cultura hidropônica deixando os produtos, principalmente verduras, com um visual muito bonito.

Será que o valor bio- nutricional também é tão bonito, ou vamos ter que comer até 75 vezes mais do que antigamente para obter a mesma energia e valor nutritivo?

• Na mesma linha está indo o aumento de um gradual descaso com as características básicas dos ruminantes, que é conseguir no rúmen transformar capim e celulose em produtos altamente sofisticados, mas isto não basta mais e gradualmente os períodos de terminação nos confinamento que eram curtos, se estenderam a tal ponto que hoje não é raro que um bezerro desmamado já entre direto no confinamento.

Será que daqui um pouco vamos ter que usar os chamados “by-pass” alimentos que literalmente passam pelo rúmen como invisíveis e intocáveis, como já são utilizadas proteínas “by-pass” na alimentação de gado leiteiro de alta produção?

Engordar boi a pasto já não tem mais vez? Será que estamos no caminho certo desprezando o nosso ponto mais forte na competitividade sustentável que é o baixo custo de produção?

• Curvou-se pela lógica ditatorial da relação Carbono / Nitrogênio, que apareceu para justamente indicar e explicar o tempo e resultados de ações microbiológicas necessárias para decompor a celulose, mas que usamos como um verdadeiro Iron Man cada vez que ousamos ir além dos estabelecidos e quase dogmáticas teses da fertilidade química do solo que simplesmente desconheciam a enorme contribuição que a vida microbiológica pode exercer junto à celulose na presença do fosfato natural.

No “primeiro mundo” a palha do “stubble” é quase um palavrão em termos ambientais e um dos principais argumentos para o não plantio direto por lá.

A receita para se “lidar” com a palha pode incluir até a aplicação de Uréia como alimento instantâneo para o Iron Man que foi citado acima!

O questionamento:

No Brasil temos os trabalhos pioneiros da Ana Maria e Arthur Primavesi e Joanna Dobereiner que tem em comum a busca incessante pelos segredos e soluções que a Natureza oferece para que possamos ter uma agropecuária verdadeiramente sustentável em termos ambientais e econômicos.

A principal tese, no meu entender, é que as terras sub e tropicais não foram criadas com esta pobreza toda que se manifesta através das analises químicas, mas que somos ainda incapazes de ler corretamente o que temos na realidade e o que fazer para desfrutar da riqueza dos nutrientes que estas terras também têm.

Lembro de ter ouvido que a alta taxa de fixação de fósforo através de alumínio, manganês e ferro foi uma maneira que a Natureza encontrou para preservar as reservas de fósforo para que elas possam ser explorados mais tarde, biologicamente, porque sem este poder de fixação provavelmente não teríamos mais nada para ser explorada em nossas regiões.

Um exemplo é a estimativa de P-total (fósforo total) que pode variar de 500 até 2500 ou mais kg/ha, mas que em termos solúveis apresenta traços ou teores baixíssimos os quais são usados para calcular a adubação considerada necessária e já prevendo uma perda de fixação que pode chegar a até mais de 75%.

A abertura das terras chamadas fracas e a recuperação de pastagens degradadas dependem até hoje, quase totalmente, das calagens e gessagens, e quando perguntamos o porquê destas práticas, as respostas são sempre as mesmas sendo para corrigir o pH, neutralizar o Alumínio livre em profundidade para assim evitar a fixação de nutrientes e principalmente do fósforo.

Também se fornecem vários nutrientes, sendo Cálcio, Magnésio e Enxofre os principais, para a alimentação das plantas.

Depois vem a adubação convencional NPK de acordo como o que vai ser explorado nestas áreas.

Aprendemos e aceitamos durante anos que a quantidade de fósforo que as culturas necessitam é uma porcentagem muito pequena da dose que usamos aplicar porque uma grande parte do fósforo mineral que usamos como fertilizantes na forma solúvel é fixada no solo e assim não estão disponíveis para as plantas, apesar das calagens e gessagens que fazemos. E aí surge a pergunta: “será que estamos certos de prosseguir neste caminho caro e grande consumidor de energia de transporte”?

No uso de Nitrogênio também temos que calcular perdas significantes que podem variar de 20 a 80% ou até mais dependo do produto usado e o meio de aplicação.

Colocando valores do mercado nestas perdas chegamos a valores astronômicos em produtos e transporte desperdiçados anualmente.

A Dra. Johanna Dobereiner ficou famosa pelas descobertas e as pesquisas sobre a fixação de nitrogênio do ar tanto na forma simbiótica como também assimbiótica e abriu caminhos que mal começaram a ser seguidos pelas práticas agronômicas e biológicas.

A vez da celulose, fosfato natural e da vida microbiológica da terra:

Como mostraram vários trabalhos sendo o mais famoso, feito na Índia pelo pesquisador indiano Dhar e confirmado em 1970-1972 pelo casal Primavesi, como também citado num artigo publicado na revista “Engenharia sanitária e ambiental”. Vol. 6 Nº 3+4 do ano de 2001 temos o seguinte:

Quando o fosfato natural no forma de escoria de Thomas, que é um tipo de Termo fosfato, foi aplicado na palha seca e incorporada levemente no solo, se verificou um aumento de Nitrogênio no solo e na Índia se verificou também a solubilização do fosfato natural e em ambos os casos, processos microbiológicos foram indicados como sendo os responsáveis por este verdadeira milagre.

Investir em terras e como ativar a sua fertilidade:

Os principais critérios para investimentos em terras são, e sempre foram, aqueles chamados de imutáveis, como a longitude, latitude e altitude, topografia e características físicas da terra, disponibilidade de água, drenagem e profundidade, clima e o regime de chuva, apesar de que o efeito do último pode ser modificado através da irrigação.

Quem olhou só para a fertilidade química da terra como um critério para investimentos se assustou pelo alto custo de correção e adubação necessária e provavelmente não teria a coragem de comprar terras no chamado cerrado-campo e perdeu assim uma grande oportunidade.

Quem decidiu comprar as terras baratas e investir nelas deve ter suado frio durante os primeiros anos, mas em geral viu uma produção cada ano maior e uma valorização brutal da sua terra durante os últimos anos que compensaram plenamente os sacrifícios.

Antigamente a cultura usada no desbravamento de terras fracas era o arroz de sequeiro porque se deu em geral bem sem necessidades aparentes de grandes investimentos em correção e adubação do solo.

Porém pouca gente se deu conta que os seus pontos fortes eram à formação de uma palhada densa e um sistema radicular que consegue se alimentar com nutrientes geralmente indisponíveis para outras culturas, além de ter certa tolerância aos níveis de alumínio e manganês.

Na mesma categoria, porém provavelmente muito mais eficiente no sistema radicular e na quantidade e qualidade de palhada, está o milheto que tem a grande vantagem de poder ser usado também para pastoreio temporário.

Pensar em produzir bastante celulose:

Bem vindo ao mundo da celulose o mais abundante material biológico na terra, aquela molécula fibrosa existente em todas as plantas, mas que tem ainda muitos segredos para serem desvendados.

E ela pode estar causando uma verdadeira revolução, porque está ficando cada vez mais claro que o complexo celulose, significa a espinha dorsal e um verdadeiro esqueleto vivo da vida, protetor da saúde e das invasões de células doentes, a matéria prima a partir do qual os processos micro biológicos transformadores podem ocorrer e por isso merece estátuas, institutos de pesquisas e, porque não, até uma cadeira permanente no Conselho da Segurança Ambiental a nível mundial.

Basta ver o papel do complexo de celulose no reino animal, vegetal, humano e na microbiologia.

Também a celulose, que era durante um bom tempo considerada como um dos produtos mais desprezados e problemáticos do mundo, virou uma estrela multifuncional e peça fundamental na busca das fontes da energia renovável, como também para a alimentação animal, humana e vegetal e, quem diria, na alimentação e construção e ativação da fertilidade da terra.

Ampliar o conceito de produtividade das culturas e variedades:

E como conseqüência lógica está na hora de começar a olhar a produção total das culturas e incluir a palha também como resultado da colheita e tentar contabilizar isto corretamente para poder então fazer os “trade-offs” ou compensações entre as características desejadas.

Como exemplo temos a cana de açúcar colhida mecanicamente que tem o poder de deixar bastante palha na terra; quanto mais melhor. Também na indústria tem variedades que podem aumentar a produção de bagaço; será que são os mesmos?

Então temos na cana a produção agrícola em toneladas de ATR, a produção de palha na hora de colheita mecânica e a produção de bagaço na indústria.

Com a promessa de conseguir quase dobrar a produção de etanol através da fermentação de bagaço se abrem outras portas que vão obrigar a gente a olhar a produção total da cana.

No caso de Milho temos que juntar a produção de grãos com a da palhada para podermos contabilizar a produção de nitrogênio e a solubilização do fósforo natural, que é aplicado na palha, através de processos microbiológicos.

Que futuro fantástico para a agricultura familiar e de pequena escala!

No caso de Capins precisamos valorizar o ciclo natural de crescimento e maturação e ter bastante palha, ou feno em pé, na fase de maturação. Aplicamos então o fosfato natural e esperamos a vida microbiológica produzir o nitrogênio e solubilizar o fósforo natural aplicada.

A cultura da palha:

A cultura da palha aqui no Brasil já é bastante conhecida no plantio direto que está avançando cada vez mais, de tal maneira que está sendo reconhecido como pilar principal da agricultura sustentável.

Nos primeiros momentos a função da palha era para proteger a terra contra os efeitos cada ano mais devastadores da luz do sol que pode elevar a temperatura nas terras nuas e descobertas acima de 50ºC, como também fornecer proteção para a erosão causada pelas chuvas e formar uma barreira contra o nascimento de ervas daninhas.

Porém, ainda estamos apenas no começo, porque temos que aprender a entender e desfrutar das atividades microbiológicas, as quais permitem a solubilização de fosfato natural e a fixação do nitrogênio do ar em quantidades significantes, de até 40 kg/ha ou mais quando fosfato natural é aplicado na palha.

O segredo é utilizar os conhecimentos que temos sobre a rotação de culturas e o manejo da palha; uma palhada gorda é dinheiro no bolso porque indica que houve uma colheita farta, mas hoje além disto significa também uma chance de uma boa cultura sucessora além de poder funcionar até como uma verdadeira fabrica de fósforo e de nitrogênio na fazenda quando fosfato natural é aplicado.

A necessidade de fazer experimentos em grande escala com as fontes de fosfato natural disponíveis no país:

Relatei a coragem e bom senso dos pesquisadores e pensadores que valorizam a Natureza e buscam Nela as respostas para uma agropecuária realmente sustentável e aproveitar os presentes que Ela pode nos dar.

Porém sentimos que precisamos de muito mais informação, pesquisas e estudos e espero que principalmente as instituições de ensino e da pesquisa abraçam este assunto com a atenção que ele merece, porque mais uma vez parece que temos as chaves de ouro em nossas mãos para que possamos entrar de vez no mundo da microbiologia da terra!

16 Comments

  1. Márcia Cabral Dietrich disse:

    Caro Sr. Louis Pascal de Geer

    Como leitora assídua do beefpoint já o conheço de outros artigos, relacionados a diversos outros temas, e portanto sei bem da sua imensa capacidade intelectual. Mas esse artigo, em especial, me chamou a atenção e por isso resolvi me manifestar deixando aqui os meus sinceros cumprimentos pelo belíssimo trabalho que o senhor produziu.

    Ainda que os meus conhecimentos (superficiais) sobre a importância da “solubilização de fosfato natural “ou dos processos microbiológicos” para a fertilidade dos solos não me permitam entender, em profundidade , todos os aspectos que o senhor aborda em seu artigo, foram suficientes para que eu perceba a urgência que há em se prestar mais atenção ao que a Natureza insiste em nos ensinar.

    Torço sinceramente para que o seu artigo seja lido por profissionais com capacidade para entender e praticar o que o senhor lhes propõe neste texto

    Deixo aqui um cordial abraço e os meus cumprimentos, mais uma vez.

  2. José Ultímio Junqueira Junior disse:

    Parabens ao autor pela coragem de discutir e expor a quebra de paradigmas. Apenas como contribuição na mesma linha… alerto para o fato de num futuro bem próximo, já estaremos produzindo no Brasil, energia elétrica em grande escala, que terá como combustível a celulose de capim tropical. Finalmente estamos tomando consciência do Poder dos Tropicos.

  3. Louis Pascal de Geer disse:

    Olá Márcia Cabral Dietrich,

    Muito obrigado pela sua carta e manifestação de apoio. Pode ter a certeza que eu também estou torcendo para que este artigo seja um estimulo para que sejam retomados e ampliados os ensaios e pesquisas feitos nesta área tão promissora.

    Um abraço,
    Louis.

  4. Louis Pascal de Geer disse:

    Olá José Ultímio Junqueira Junior,

    Muito obrigado pela sua carta e por ter lembrado do futuro da produção de energia elétrica a partir da celulose de capim tropical. Realmente estamos tomando consciencia do potencial que temos nas nossas mãos e principalmente aqui no Brasil.

    Um abraço,
    Louis.

  5. Francisco Amaro Mira disse:

    Parabéns pelo artigo, espero que o mesmo conscientize firmemente nossos empresários da agropecuaria e afins. Nossa empresa trabalha com produtos exclusivamente orgânicos – BACSOL E ORGASOL para a lavoura e BACSOL VT (probiótico) na área veterinária. Farei chegar êste artigo para o maior número de clientes e amigos envolvidos na questão da produção auto sustentável, pois informações nesta área ainda são muito escassas.

    Parabens e muito obrigado

  6. Louis Pascal de Geer disse:

    Olá Francisco Amaro Mira,

    Muito obrigado pela sua carta e que bom que você vai fazer chegar para o maior número de clientes e amigos este artigo; quanto mais divulgado melhor que é para começamos a usar o que a Natureza tem para nos oferecer.

    Obrigado pelo apoio,
    Um abraço,
    Louis.

  7. jose carlos santana cavenague disse:

    Caro Louis

    Fazia um bom tempo que nao lia algo tao profundo e intrigante com relaçao a esta dinamica do solo , de suma importancia para nós nesta parte tropical do mundo. Fez-me recordar 39 anos atrás , voce e leguminosas nas fazendas da Anglo.
    Parabéns

  8. Helio Jose Rezende Queiroz disse:

    Parabéns pela matéria, pela importância e interesse econômico para os produtores, pela possibilidade de maximizar ganhos a médio e longo prazo sem gerar dependência química e financeira para a terra e para o bolso dos sofridos e guerreiros “AGRICULTORES”.

  9. vander luiz bosco disse:

    Apesar de carecer de muitos estudos e de vasta peaquisa, parece que finalmente estamos percebendo que a propria natureza consegue darnos esperança de soluções praticas e sobretudo SIMPLES…
    Antes de nos aaventurarmos em estratégias mirabolantes, passemos mais a OBSERVAR como as coisas de processam de forma natural. A natureza e sabia, o homem é que, via de regra, poem tudo a perder.
    Parabens pela texto e que outros continuem a pesquisar este incrivel assunto.

  10. Gladston Machareth disse:

    Parabéns, senhor Louis Pascal, pela publicação desse excelente artigo.

  11. Louis Pascal de Geer disse:

    Olá amigo José Carlos Santana Cavenague, muito obrigado pela sua carta e realmente temos uma história em comum, você com irrigação na Fazenda Buracão e eu nas fazendas do então Anglo em Barretos trabalhando com leguminosas e agricultura.

    Se sabe que os ensaios com pastagens consorciadas só não foram para frente naquela tempo porque sentimos que seria em primeiro lugar necessario um investimento grande na infraestrutura como divisão das pastagens e um melhor fornecimento de agua.

    Um grande abraço
    Louis.

  12. Louis Pascal de Geer disse:

    Olá Sebastião Orli Schemes,
    Muito obrigado pela a sua carta que eu somente hoje 23/08 tenho visto e quero desculpar o atraso da minha resposta.
    Agradece antecipadamente a sua ação de divulgar o artigo Celulose em SC!
    Obrigado pelo apoio.
    Louis.

  13. Louis Pascal de Geer disse:

    Olá Vander Luiz Bosco,

    Muito obrigado pela a sua carta que somente hoje 23/08 tenho visto e realmente temos que observar muito mais o que a Natureza tem e como funcione e aí podemos descobrir que Ela é logica, coherente e “simples” na maneira que age.

    Um abraço, Louis

  14. Louis Pascal de Geer disse:

    Olá Gladstone Machareth,
    Muito obrigado pelo seu apoio em MS na terra da Embrapa Gado de Corte e outros instituições de ensino e pesquisas.
    Um abraço,
    Louis.

    PS Só vi a sua carta hoje 23/08.

  15. carlos emil kahali disse:

    Caro Louis, achei muito interessante e inovador o seu artigo. Porém, a exemplo da Márcia, meus conhecimentos sobre o tema são um tanto limitados. Colocando para a parte prática, eu sempre tenho uma boa sobra de palhada no capim, ao final do inverno. O que e de que forma eu deveria fazer, em relação ao fosfato, para que a palhada viesse a beneficiar a fertilidade do solo? Embora tenha mencionado o custo das opções atualmente utilizadas para melhorar a fertilidade da terra, lembro que o fosfato teve um grande acréscimo no preço, inclusive, por causa do dólar, por ser importado e a produção ser restrita a pouquíssimos países.
    Agradeço o esclarecimento e faço votos que continue nessa empreitada de inovar sem esmorecer.
    Abraços,

  16. Louis Pascal de Geer disse:

    Olá Carlos Emil Kahali,

    Muito obrigado pela sua carta; creio que a palha deve estar em contato com a terra e o fosfato natural, ou melhor, o termofosfato também. Porém a parte prática precisa ser mais estudada e experiencias precisam ser feitas.

    Nas experiências relatadas houve uma incorporação raza porque aparentemente a vida microbiologica que vai operar neste ambiente necessita de luz solar e o seu comportamento parece ser classificado como sendo “semi-aeróbica”.

    Me parece que, por um descuido e uma engenharia acionária construtiva, infelizmente hoje grande parte das jazidas de fosfato natural brasileiras estão sob controle dos “fertilizer boys”.

    Brasil é até rico em fontes de fosfato natural, mas aparentemente perdeu o controle principalmente sobre a exploração desta riqueza.

    Um abraço,
    Louis