Cursos de Doma Racional de Eqüinos da Fort Dodge treinam mais de 60 veterinários da Paraíba
5 de setembro de 2008
PR: cooperativas formam consórcio para ter insumos
9 de setembro de 2008

Cepal: alimentos e energia continuarão caros até 2015

Os preços dos alimentos e da energia continuarão subindo, até 2015, quando a tendência de alta deve ser contida, de acordo com estimativas da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), que iniciou um seminário regional sobre o tema nesta quinta-feira (4).

Os preços dos alimentos e da energia continuarão subindo, até 2015, quando a tendência de alta deve ser contida, de acordo com estimativas da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), que iniciou um seminário regional sobre o tema nesta quinta-feira (4).

Nos próximos sete anos, os preços dos combustíveis e de alimentos como arroz, trigo e milho continuarão subindo, embora a taxas menores do que tem acontecido nos últimos meses, até se estabilizar em 2015, afirmam os especialistas reunidos pela Cepal.

Os preços dos alimentos seguirão pressionados, basicamente, por seu uso na produção de biocombustíveis para fazer frente à alta do preço do petróleo, disse à agência de notícias France Presse o coordenador do Instituto Internacional de Pesquisas sobre Políticas Alimentares, Máximo Torero.

“O modelo que simula a tendência em longo prazo inclui o consumo de biocombustíveis, motivo pelo qual os preços [dos alimentos] se manterão altos, mas sem considerar o pico dos últimos meses”, explicou.

“Com o desenvolvimento dos biocombustíveis no mundo e, mais regionalmente, no Brasil, vai prosseguir a tendência de alta dos custos, que são transferidos, infelizmente, para todo o espectro social”, acrescentou Torero.

Em 2015, segundo ele, a pressão sobre os preços deverá diminuir, em conseqüência da aplicação de uma série de medidas para regular a oferta e controlar a especulação – outro fator que influenciou a alta dos preços dos alimentos.

A alta dos preços prejudicará o desempenho das economias latino-americanas, sobretudo, a partir do final de 2008 e durante 2009, quando se espera que a região cresça abaixo de 4%, seu menor valor nos últimos seis anos, completou a comissão, que prevê crescimento de 4,7% para 2008.

As informações são da Folha Online, adaptadas e resumidas pela equipe BeefPoint.

Os comentários estão encerrados.