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Cepea: cai atratividade de exportação do agronegócio

No primeiro semestre deste ano, o Índice de Atratividade do Agronegócio (IAT-Agro/CEPEA) apontou uma queda de 7% frente ao mesmo período de 2005 em virtude da valorização do real. Segundo o Cepea, entre as moedas dos principais parceiros do agronegócio do Brasil, medida pelo Índice de Câmbio do Agronegócio (IC-Agro/CEPEA), o Real teve valorização de 15,87% entre os dois períodos.

No primeiro semestre deste ano, o Índice de Atratividade do Agronegócio (IAT-Agro/CEPEA) apontou uma queda de 7% frente ao mesmo período de 2005 em virtude da valorização do real. Segundo o Cepea, entre as moedas dos principais parceiros do agronegócio do Brasil, medida pelo Índice de Câmbio do Agronegócio (IC-Agro/CEPEA), o Real teve valorização de 15,87% entre os dois períodos.

Os preços dos produtos exportados, segundo o Índice de Preços de Exportação do Agronegócio (IPE-Agro/CEPEA), aumentou 10,21% no período, mas não conseguiu segurar a atratividade do setor. A reação dos preços de exportação foram impulsionadas principalmente pelos valores de carnes, açúcar, álcool e fumo, principalmente no mês de junho.

Em volume, o Cepea aponta uma queda de apenas 1% entre os períodos analisados, segundo o Índice de Volume de Exportação do Agronegócio (IVE-Agro/CEPEA).

Duas razões para a continuidade das exportações foram destacadas pelo Cepea. Uma delas é a necessidade de exportar mesmo sem atratividade econômica (remuneração obtida no mercado interno seria maior que a gerada com exportação), tendo em vista a impossibilidade de escoar no mercado interno o total produzido por alguns setores. Já para outros segmentos do agronegócio, as vendas externas ainda seriam a melhor alternativa em comparação ao mercado interno estagnado.

Comparando o trimestre abril, maio e junho de 2006 ao anterior (jan/fev/mar), o câmbio esteve ligeiramente melhor às exportações do agronegócio – o Real desvalorizou 3,98% em relação a um conjunto de moedas (IC-Agro/CEPEA). No mesmo período, os preços dos produtos exportados (IPE-Agro/CEPEA) reagiram 7,66%.

Houve um aumento da atratividade do agronegócio de 12% (IAT-Agro/CEPEA), o que permitiu um aumento de 10,3% no volume exportado (IVE-Agro/CEPEA). Para o segundo semestre, os preços internacionais sinalizam continuidade de alta. O comportamento do câmbio, portanto, irá novamente determinar a atratividade das exportações agro. As informações são do Cepea.

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