O certificado de livre de febre aftosa com vacinação outorgado na semana passada ao Paraguai pela Organização Mundial de Sanidade Animal (OIE) devolve ao país a confiabilidade para poder negociar internacionalmente a comercialização da carne, segundo a presidente da Câmara Paraguaia de Carne (CPC), Maris Llorens.
Llorens disse que, apesar de o Paraguai já ter entrado de novo, desde janeiro deste ano, na lista da OIE de países livres de febre aftosa, o documento entregue às autoridades paraguaias na semana passada serve como elemento de respaldo na hora de negociar novos mercados para a carne paraguaia.
“Implica a confirmação e a oficialização de que estamos novamente na lista da OIE, porque o status já nos foi dado em 15 de janeiro deste ano”.
Ela disse que este documento gera mudanças porque fundamentalmente devolve a credibilidade ao país, que antes de entrar de volta na lista da OIE, não tinha mais.
“Entramos desde janeiro, mas ter o documento implica muita responsabilidade, que agora precisa ser mantida com o esforço de todos: setor pecuário, indústrias e setor público”.
A OIE retirou o status sanitário de livre de febre aftosa do Paraguai em outubro de 2002, após denúncias de focos da doença no departamento de Canindeyú, assim como em outros pontos de países vizinhos naquele momento. Desde então, o setor pecuário do país vem realizando muitos esforços para reingressar no exclusivo grupo de países com status sanitário de livre de febre aftosa com vacinação, privilégio compartilhado com Brasil, Argentina e Uruguai na região e que somente é superado pelo Chile, cujo status é de livre de aftosa sem vacinação.
Fonte: Diario ABC Color, adaptado por Equipe BeefPoint