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Certificadoras Sisbov criam nova associação

Um grupo de certificadoras Sisbov criaram uma nova associação. Luciano Antunes, da Planejar, é o novo presidente. Leia abaixo o comunicado oficial da entidade, enviado pelo Luciano ao BeefPoint.

Um grupo de certificadoras Sisbov criaram uma nova associação. Luciano Antunes, da Planejar, é o novo presidente. Leia abaixo o comunicado oficial da entidade, enviado pelo Luciano ao BeefPoint.

Com fortes pressões das indústrias exportadoras que necessitam de matéria prima de bois rastreados, muitos produtores estão retornando ao SISBOV. A valorização significativa que compensa amplamente os investimentos necessários tem sido os principais motivadores dos produtores rurais.

Segundo Fabrício Estrela, vice-presidente do Grupo Única, atualmente os Brasil conta com quase 2.500 propriedades habilitadas para exportar a União Européia e mais um número semelhante a este em processo de certificação.

Se chegarmos a 10.000 propriedades, complementa Fabrício, o que não será muito difícil no cenário atual, já teremos uma boa massa crítica para atender a demanda da indústria. O Grupo Única, que representa as certificadoras credenciadas junto ao MAPA está otimista com o ano de 2011.

Os processos atuais estão sendo consolidados e o produtor está aprendendo a fazer SISBOV sem traumas ou grandes problemas afirma Kennedy de Oliveira, diretor financeiro do Grupo.

Quanto às anunciadas mudanças do SISBOV, Luciano Antunes, Presidente da Única, acredita que isso não deve atrapalhar nos negócios uma vez que os prazos para real implantação de processos como estes a campo são muito longos, devendo ainda demorar alguns anos, e precisando ainda receber o aval dos europeus.

Eles (os europeus) estão adorando o que estamos fazendo agora, e isso tem muito valor para o país, complementa. Além disso, ressalta que todo investimento feito pelos produtores nunca será perdido, pois pelas próprias regras do MAPA, sempre os animais incluídos nos sistemas anteriores são 100% validados em eventuais novos sistemas.

Perguntas BeefPoint para o mercado:

1-O que você gostaria de saber dessa nova associação?
2-Você tem interesse em se tornar uma fazenda aprovada para exportar para Europa (lista Traces)?

0 Comments

  1. Claudecir Mathias Scarmagnani disse:

    srs
    boa tarde.
    o sr Luciano Antunes é diretor da Planejar e nao da Única.
    atenciosamente,

  2. Francisco de Assis F. Rodrigues disse:

    Quero me congratular com o grupo das Certificadoras que são Rigidamente Auditadas e Credenciadas pelo MAPA, para excutar em seu nome , o belo trabalho
    de Certificação de Propriedades (ERAS) com o objetivo de exportar carne bovina para a União Europeia.
    Congratulo-me também com os produtores que sabiamente, se dispuseram a cumprir as rígidas determinações emanadas pelo MAPA e delagadas às Certificadoras que as executam com galhardia e determinação.
    Assim como nas nações mais desenvolvidas, no Brasil, os trabalhos de Certificação são terceirizados e fiscalizados pelos órgãos oficiais, aumentando assim a credibilidade e consequentemente imprimindo mais qualidade nos produtos certificados.
    Esperamos que os esforços desprendidos pelos produtores na implementação da excelente qualidade da nossa carne bovina seja prontamente reconhecida e premiada, pois o trabalho implementado pelas Certificadoras e auditados pelo MAPA, é atualmente elogiado pela União Europeia.

  3. Luciano Medici Antunes disse:

    Prezado claudecir, tudo bem? Estamos aproveitando a grande oportunidade e audiencia do beefpoint para divulgar as acoes de associacao das empresa, o Grupo Unica, que representa varias das certificadoras credenciadas pelo MAPA no SISBOV. Aproveito este para pedir aos produtores que tenham comentarios, sugestoes, criticas e experiencias positivas para aqui postarem seis comentarios e fazermos um amplo debate. Tem havido uma crescente demanda pelo SISBOV e muitos produtores tem feito os processo de forma tranquila.

  4. Jogi Humberto Oshiai disse:

    Prezados Senhores,

    “First of all”, espero que os comentários neste espaço sejam mais sérios e profissionais dos que inundaram o editorial do Miguel, com raras exceções !

    Suponho que as duas questões lançadas de forma ironica pelo BeefPoint merecem resposta clara por parte do Presidente da nova Associação em relação a primeira questão e a segunda por parte de produtores profissionais que tenham interesse em trabalhar com parceiros, igualmente, sérios que possam explicar inclusive quando se deve abater lotes de animais de um certo padrão e qual o período do ano teria condições de repassar parte do prêmio que recebe dos importadores da UE pelos animais provenientes de propriedades da lista Traces.

    Ao Luciano desejo muito sucesso neste novo desafio e que os membros da nova Associação, os políticos brasileiros, os produtores, as indústrias exportadoras e, sobretudo, o governo federal apoie esta iniciativa de considerável importância para que o SISBOV continue na linha que estava trabalhando o Secretário Inácio Kroetz e não o Secretário da Produção e Cooperativismo que detonou o SISBOV quando era responsável pelo tema.

    Acredito que o Presidente da nova Associação, assim como eu, leu todos os relatórios do FVO, especialmente a partir de 2004, que antecipavam a exigência severa que estava por vir por parte da UE e que nós, Luciano e eu, tentavamos passar para a cadeia produtiva brasileira sem grande sucesso. Em 2008 o fato foi consumado inclusive no âmbito das regras da OMC e assim só nos resta torcer para que doravante exista uma Associação que corresponda ao anseios da pergunta do BeefPoint n°1 e que os pecuaristas continuem o seu dia a dia buscando melhorias de seu rebanho que indubitavelmente passa por um sistema de rastreabilidade e assim com uma visão a médio e longo prazo valeria a pena investir para que as suas propriedades sejam habilitadas para fazerem parte da lista Traces. Faz parte de nossa cultura fazer parte de clubes privilegiados e não poderia ser atualmente ainda diferente em relação as propriedades que já fazem parte da referida lista e que são diariamente abordadas pelas indústrias que desejam ter acesso ao mercado da UE.

    Cordialmente,

    Jogi Humberto Oshiai
    Director for Latin America Trade to the European Union
    O´Connor and Company
    European Lawyers
    Rue de Spa 30
    B-1000 Brussels

    SKYPE: jogioshiai
    E-mail: j.oshiai@oconnor.be
    Mobile Belgium: + 32 (0) 475 – 604782
    Mobile Netherlands: + 31 (0) 6 – 23971002
    Mobile Brazil: + 55 – (0) 11 – 6552 3537

  5. Miguel da Rocha Cavalcanti disse:

    Olá Jogi,

    Obrigado pela carta. Também desejo sorte a associação.

    Nosso espaço sempre foi de discussão em alto nível, procurando melhorar a cadeia da carne.

    Espero que consigamos debater mais sobre essa nova fase do Sisbov.

    Forte abraço, Miguel

  6. Edgard Pietraroia Filho disse:

    Parabéns pela iniciativa e que esta nova associação cumpra com o papel de não só representar as certificadoras associadas junto ao governo, mas que exerça também uma forte ação de ajuda e orientação aos seus associados e que principalmente os fiscalize, para que não seja cometido os mesmos erros da primeira associação formada, que era um verdadeiro antro de permissividade, de interesses escusos e de atos corruptos pelos seus principais associados, com inserções de animais e certificações fraudulentas e que com certeza deixaram rastros no sistema informatizado, pela inconsistência e incoerência das informações lançadas com a pratica no campo. Que a nova associação relembre e avalie a história, para não sucumbir a interesses, para que assim possa ter o sucesso que toda a cadeia envolvida no SISBOV merece. Que Deus ilumine esta nova fase.
    Edgard

  7. Mario Ribeiro Paes Leme disse:

    Sigo os demais acima,sem levar em conta quem é quem,ié,se o diretor é de A ou B Certificadora,apenas que se cumpram o mínimo possível das determinações e legislação ,para nao serem pass´veis de uma MAIOR auditoria de quem só quer atrapalhar,e não ahudar no final do contexto RASTREABILIDADE. Parabéns por tentarem se mobilizar e diminuir o ataque inimigo!!!!

  8. Fabio Barros disse:

    Boa tarde!

    Gostaria de saber dos referidos amigos acima, sobre a questão da rastreabilidade…pecuaristas estão tendo os gastos de manutenção do ERAS, e atualmente não estão tendo retorno, até quando ficará nesta situação…

    Att

    Fábio Barros

  9. Kennedy de Oliveira Alves disse:

    Prezados,

    No estágio evolutivo que o SISBOV se encontra, faz-se necessário uma associação a nível. Este grupo é formado por empresas sérias, modernas e dinâmicas, sobreviventes de um processo altamente seletivo. Processo idêntico ao que a pecuária nacional vem passando pelos últimos 10 anos.
    Com a globalização do comercio internacional e a necessidade do Brasil ter fatia significativa deste, somos conhecedores das responsabilidades que teremos nos próximos anos. Como empresas do setor agropecuário, estamos com estrutura operacional moderna, capacitadas tecnicamente, prontas para contribuir nos avanços da atividade.

    Em nome do Grupo Única, agradecemos a todos que apóiam a iniciativa.

    Atenciosamente,

    Kennedy de Oliveira Alves
    Diretor Financeiro – Grupo Única

  10. Francisco de Assis F. Rodrigues disse:

    Caro amigo Fabio Barros,
    Tenho tambem esta preocupação, mas quero lhe informar, que em Campo Grande, ja existe uma Comissão formada por produtores da Lista TRACE, Certificadoras e o Sindicato Rural, objetivando alcançar premios na comercialização de seu produto, inclusive nós fazemos parte desta comissão.
    Sabemos que é um poroblema comercial, e a Industria friogorifica principalmente em nosso Estado, resiste em não nos premiar.
    Em MT hoje o diferencial é deR$ 5,00 a 6,00 / @.
    Teinformo que já alcançamos alguns resultados, como não permitir o preenchimeto automático do campo 17 na GTA, se a Induatria não premiar o PRUDUTOR.
    Abraços
    Assis

  11. DIOGO DE PAULA RESENDE disse:

    prezados companheiros do grupo única (certificadoras),

    tudo bem, acho que vcs tem de defender a sua classe (negocio),
    só que influa o produtor neste meio, começando por acriar um neganismo junto ao mapa que barre o frigorifico de exportar a carne compra de fazendas da lista traces é não premiada, a responta de Francisco de Assis a Fabio Barros ja é um começo.
    fazendo isso vcs vão conseguir manter seu negocio, se não me descupem ele vai acabar… por ninguem vai fazer rastreabilidade (SISBOV) no Brasil sem obter uma premiação…

  12. Roberto Ferreira da Silva disse:

    Olá a todos,

    Conhecemos vários empresários rurais que vêem o processo do SISBOV como mais uma ferramenta de gestão pecuária.

    É passado o tempo em que “o olho do dono engordava o gado”, agora em um novo cenário, é necessário o uso de um maior número possível de ferramentas para gerir o maior negócio que temos no Brasil, uma vez que somos um país agropecuário.

    Se continuarmos com mesquinharias, arrogâncias, rachas, rancor, o destino já é conhecido, o fracasso do todo.

    Agindo com inteligência, usando a experiência acumulada de todos, respeitando os direitos, deveres e as diferenças, podemos continuar crescendo e amadurecendo o sistema e não um grupo único participante do processo.

    É necessário a união e não a imposição !

    Não se pode jogar fora tudo que passamos, sofremos, amadurecemos e construímos.

    Vivemos num regime democrático. Que este seja respeitado nos pensamentos e ações dos órgãos que possuem a responsabilidade de gerir o SISBOV.

    Pedimos que olhem para trás e que não façamos “aquilo tudo outra vez”.

    Sucesso a todos !!!

  13. Luciano Medici Antunes disse:

    Prezado Diogo de Paula e demais que publicaram aqui seus comentários. A questão do diferencial do animal rastreado é uma demanda justa por parte dos produtores. Para rastrear é necessário um investimento. No histórico do SISBOV, o animal rastreado obteve, na grande maioria do tempo, um diferencial em relação ao animal não rastreado. Nós vemos que hoje a indústria compreende bem isso e tem se mobilizado para remunerar os produtores. A falta de animais as vezes acaba por ser contrária a valorização do “TRACES” pelas dificuldades da indústria em fechar suas cargas para a União Européia. O mercado é e sempre será soberano e todos os envolvidos podem ter certeza de que se a mercadoria tem valor (e a Europa é nosso melhor pagador) esta mercadoria será valorizada.

  14. Edson Borges de Freitas disse:

    Prezados

    Que esse grupo sirva pra alavancar de vez o mercado de Certificação no país, fazendo com que esse protocolo existente seja aprimorado a cada dia e que o mesmo seja realizado por empresas sérias e idoneas.

    Tenho certeza de que toda a classe só tem a ganhar com essa idéia.

    Em breve todos os produtores vao ver mais ações concretas desse grupo, podem ter certeza.

    Abraços e sorte a todos os envolvidos nessa nova etapa…

  15. Fábio Henrique Ferreira disse:

    Gostaria de saber algumas coisas desta associação:

    Primeira – Vcs podem pleitear junto ao MAPA e/ou outras entidades (para que as mesmas presionem o MAPA) para que em momento de negociação onde o frigorífico não remunerar por animais rastreados, que o produtor tenha condição de preencher um formulário MODELO C por exemplo de forma a anular o rastreamento dos animais que serão enviados ao frigorifico naquela data tal ou outra forma que vejam ser possível para não entregarmos o investimento e suor pronto para os frigoríficos sem receber nada em troca???

    Segundo – Vcs podem recorer a ABIEC e/ou outras entidades de forma a desenhar um modelo de compra pelos frigorificos, para que os mesmos não comprem muitos animais de poucos produtores e abatam esses animais em pequeno período continuo. Ou seja, o frigorífico já tem seu confinamento na lista trace e compra 70.000 animais de 5 produtores e abate todos esses animais dentro de 2 meses. Nesse período como ela já tem a quantidade necessária o frigorífico irá desprezar centenas de produtores da lista trace (VEJO QUE ESTA É UMA POLÍTICA PERIGOSA PARA O PRÓPRIO FRIGORÍFICO QUE SE PAUTA EM POUCOS PARA FAZER SEU VOLUME, DESPREZANDO CENTENAS DE PRODUTORES. NESTE MOMENTO AS CENTENAS DESPREZADAS PROCURAM OUTRAS BANDEIRAS PARA VENDER E SE EM DETERMINADO MOMENTO ESSES POUCOS DE GRANDES VOLUMES MUDAR DE BANDEIRA O FRIGORÍFICO FICARÁ À VER NAVIOS. E SE O PRODUTOR NÃO TIVER OUTRA BANDEIRA PARA VENDER, ELE COM CERTEZA DEIXARÁ DE INVESTIR EM RASTREABILIDADE E FRIGORIFICO PERDERÁ POR NAO TER FORNECEDOR.)

    Terceiro – Quem é o representante de Goiás que apoia esta pretença mudança no SISBOV, proposta esta que PREJUDICA TODOS E EFETIVAMENTE TODOS OS PRODUTORES RURAIS. Vejo que o mesmo deveria era estar nos representando de fato, se preocupando com os dois pontos acima e não em apoiar esta proposta ridicula, se é que que o mesmo é tão insano. Gostaria de visita-lo para saber a posição dele, pessoalmente.

    Entendimento este que tenho de todos que estão apoiando e tentando construir esse novo projeto de PREJUDICA TODOS OS PRODUTORES.

    Não apoio a projeção desta associação em 10.000 propriedades na Lista Trace. Se com 2500 hoje o frigorífico em época de confinamento paga de R$0,00 a R$2,00, QUANTO VÃO PAGAR QUANDO TIVEREM 10.000 propriedades.

    Se é que os produtores também vão continuar sempre de anos em anos passando por um novo vestibular “mudança de modo de fazer sisbov”.

    Repito para as entidades de classe, se este novo sisbov for para frente, TODOS E EFETIVAMENTE TODOS OS PRODUTRES SERÃO PREJUDICADOS. O BOI TERÁ DESÁGIO, O FRIGORÍFICO VAI VOLTAR A AQUELE ÉPOCA ONDE COMPRAVA SÓ SE RASTREADO, AI O PRODUTOR VAI TER QUE RASTREAR PARA GANHAR A MESMA COISA E O QUE NÃO RASTREAR VAI PERDER, OU SEJA, “ALL LOSE”, TODOS PRODUTORES VÃO PERDER.