Uma unidade do Marfrig, em Promissão; uma do Minerva S.A., em Barretos; e uma do Bertin, em Lins, todas em São Paulo, receberam o aval para exportar carne bovina in natura para a China. Segundo o presidente da Câmara de Comércio Brasil-China de Desenvolvimento Econômico, Paul Liu, o maior número de fornecedores trabalhando o mercado chinês permitirá a entrada de cortes ainda não consumidos no país, como os mais nobres.
Uma unidade do Marfrig, em Promissão; uma do Minerva S.A., em Barretos; e uma do Bertin, em Lins, todas em São Paulo, receberam o aval para exportar carne bovina in natura para a China.
“Recebemos a informação quando estivemos em março em Pequim, durante missão oficial para discutir questões envolvendo abertura de mercados para suínos, bovinos e aves”, contou o secretário de relações internacionais do agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (Mapa), Célio Porto.
A habilitação foi publicada no diário oficial chinês no dia 14 de março e o comunicado oficial, no Brasil, data de 17 de março, conforme informações da secretaria. O documento oficial foi concedido pela Administração Geral de Superintendência de Qualidade, Inspeção e Quarentena da República Popular da China.
Até então havia apenas um frigorífico brasileiro autorizado a comercializar diretamente carne bovina in natura para a China, o frigorífico Mercosul, no Rio Grande do Sul.
Segundo o presidente da Câmara de Comércio Brasil-China de Desenvolvimento Econômico, Paul Liu, o maior número de fornecedores trabalhando o mercado chinês permitirá a entrada de cortes ainda não consumidos no país, como os mais nobres.
Reportagem de Érica Polo, do Diário do Comércio e Indústria/SP, informou que o potencial é grande para a venda de patinho, paleta, coxão mole e cortes de dianteiro. No caso dos cortes nobres, a demanda a ser atendida virá das churrascarias e restaurantes ocidentais presentes nas grandes cidades chinesas. Atualmente, as exportações de carnes para o país se concentram em miúdos de bovinos.