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China barra carne bovina do Frigorífico Redentor

A China suspendeu a importação de carne bovina do Frigorífico Redentor, de Guarantã do Norte (MT). A empresa pertence ao Grupo Bihl. A suspensão vale a partir desta terça-feira, segundo informação da Administração-Geral de Alfândegas chinesa (GACC, na sigla em inglês).

Comunicado no site do órgão não especifica o motivo para a suspensão, nem até quando as compras ficarão embargadas. A GACC também suspendeu a importação de plantas da Irlanda, México e Tailândia.

No sistema do Ministério da Agricultura, consta que o Frigorífico Redentor (SIF 411) teve a sua habilitação para exportação para a China suspensa já a partir de 28 de julho deste ano.

Procurada na semana passada, a empresa ainda não respondeu ao Valor sobre os motivos e o prazo de validade da suspensão.

Notícias veiculadas na imprensa de Mato Grosso no início deste ano afirmavam que os abates estavam suspensos na unidade devido à baixa oferta de animais na região. Há registros de protestos de pecuaristas que cobravam supostas dívidas do frigorífico.

Na lista do Ministério da Agricultura, outros seis frigoríficos brasileiros estão com as exportações para a China suspensas. A unidade de Xaxim (SC) da Cooperativa Aurora está embargada desde agosto de 2020 para carne de aves. A BRF de Lucas do Rio Verde (MT), a Bello Alimentos de Itaquiraí (MS) e a São Salvador de Itaberaí (GO) também estão impedidas de vender frango para os chineses.

A Masterboi, de São Geraldo do Araguaia (PA), está com os embarques de carne bovina suspensos desde abril. O embargo mais longevo atinge a unidade da Minuano, em Lajeado (RS), desde junho de 2020, também para frango in natura.

Nota de esclarecimento


A RAMAX Group, empresa que contrata prestação de serviço da Frigorifico Redentor S.A, informa que está ciente da comunicação do GACC [inspeção para a exportação de alimentos do Governo Chinês] de  suspensão temporária da planta habilitada pelo SIF [Serviço de Inspeção Federal] 411, no município de Guarantã do Norte (MT). No momento, a RAMAX aguarda mais informações sobre os detalhes que motivaram a suspensão da planta frigorífica. É importante  destacar que um plano de ação foi iniciado no mês passado, com objetivo de reverter uma suspensão anterior, por parte do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Esse plano continuará sendo aperfeiçoado, também no contexto do GACC, até a empresa obter informações mais específicas sobre a suspensão de exportação para o mercado chinês. Vale salientar que a RAMAX sempre prima pela excelência de seus produtos, buscando aperfeiçoar os diferentes quesitos de inspeção que são avaliados pelo mercado internacional.

Fonte: Valor Econômico.

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