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China fará missão sanitária no Uruguai

Uma nova missão sanitária da China chegará ao Uruguai no mês que vem buscando acordos de entendimento com a Direção Geral de Serviços Pecuários que facilitem a entrada de vários produtos uruguaios de origem agropecuária na nação asiática, disse o diretor da Unidade de Assuntos Internacionais do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP), Mario Piacenza.

Uma nova missão sanitária da China chegará ao Uruguai no mês que vem buscando acordos de entendimento com a Direção Geral de Serviços Pecuários que facilitem a entrada de vários produtos uruguaios de origem agropecuária na nação asiática, disse o diretor da Unidade de Assuntos Internacionais do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP), Mario Piacenza.

Há vários produtos uruguaios que entram fluidamente na China, como é o caso das carnes – ovina e bovina -, soja, e lácteos, mas outros, como miúdos, não. Entre os miúdos, o Uruguai busca acelerar a entrada de mondongos e librillo (omaso) – componentes do estômago dos bovinos -, que perderam a fluidez quando o Governo chinês mudou a regulamentação vinculada com a entrada de miúdos através de Hong Kong. O Governo chinês detectou a entrada superior de produtos do que o declarado nos papéis, de forma que decidiu aumentar as exigências no principal porto de entrada para miúdos do país.

Após a mudança na regulamentação, o MGAP começou a fazer trâmites para a entrada direta de mondongos, porque “esse mercado é uma saída muito importante para esse produto”, disse Piacenza, já que a China é o principal importador mundial de mondongos e librillos.

As exportações de carne bovina à China durante o primeiro quadrimestre de 2011 baixaram em 54,4%, para 3.827 toneladas, quando no mesmo período do ano anterior tinham sido enviadas 8.396 toneladas.

Outro produto de forte colocação no gigante asiático são as farinhas de carne surgidas do processo industrial. O Uruguai pode exportar esse produto, porque está reconhecido pela Organização Internacional de Sanidade Animal (OIE) como nação livre de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB). Os importadores chineses estão comprando nas quatro plantas dedicadas à produção de farinha de carne e nos três frigoríficos que também contam com plantas próprias para produzir esse insumo.

“O relacionamento com a China inclui exportação de commodities, pelo que se busca dar um maior valor agregado às vendas. A questão é ver como podemos colocar essa mercadoria de maior valor agregado e como se corrigem as assimetrias que estão ocorrendo na balança comercial”.

A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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