O preço das carnes segue em movimento de queda em setembro, de acordo com o Índice de Preços aos Supermercados (IPS), calculado pela Associação Paulista de Supermercados (APAS) e pela Fipe. Em agosto, os preços chegaram a registrar queda de 3,46%.
No mês passado, o preço permaneceu estável em (0,03%), mas alguns cortes se destacaram. É o caso do filé mignon que ficou 6,88% mais barato, depois de uma queda de 0,53% em agosto. No acumulado de 2022, o corte registra queda de 18,55%, mas na base anual o acumulado é de 3,10%.
Outro corte que também caiu foi a picanha, que recuou 1,40%. Em agosto, esse corte subiu 0,64%. No ano, a carne acumula queda de 4,60%; já no período de 12 meses, a alta é de 4,62%.
Por outro lado, a costela bovina subiu 2,88%, depois de recuar 0,62% em agosto. Outro destaque ficou com o coxão mole, que avançou 1,96%; e com o patinho, que subiu 1,66%.
Preços nos supermercados
O IPS registrou ligeira alta de 0,03% em setembro. O resultado é reflexo da inflação na cesta dos Industrializados, que subiram 0,29% no mês, e na dos itens In Natura, cujos preços aumentaram 3,55%.
A cesta do leite é a de maior peso no grupo Industrializados. Dentro dela, chama a atenção o comportamento do leite condensado. O preço do produto subiu 3,56% em setembro e acumula no ano 37% de inflação.
Já o preço das bebidas alcoólicas inflacionou 0,33% em setembro – nos últimos 12 meses, o grupo acumula alta de 10,06%.
Por fim, a alta dos insumos químicos continua pressionando o preço dos produtos de limpeza, que em setembro apresentaram inflação de 1,62% – 25,03% nos últimos 12 meses.
Fonte: Money Times.