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Ciclo de encontros de pecuaristas discute manejo, sanidade e lucratividade

Fort Dodge realiza Encontro Pecuária Forte em várias cidades do País e reúne criadores com os especialistas Mateus Paranhos (Unesp) e Moacyr Corsi (Esalq/USP) em torno de temas como manejo racional, sanidade e lucratividade.

A Fort Dodge Saúde Animal mobilizou dois importantes especialistas, Mateus Paranhos, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), e Moacyr Corsi, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), para se reunir com pecuaristas em alguns dos principais pólos pecuários do país para tratar de temas como manejo racional, sanidade e a lucratividade. Trata-se do Encontro Pecuária Forte, ciclo de eventos que passou por Campo Grande (MS) em abril e está programado para ocorrer em Dom Pedrito (RS), Juara (MT) e Marabá (PA) nos meses de maio e junho.

Lucratividade da pecuária, com Moacyr Corsi (Esalq/USP)

O especialista da Esalq abordará o tema “Como ter lucro com a pecuária bovina: sugestões econômicas e de manejo”. Corsi chama a atenção para a necessidade de se intensificar a pecuária para ganhar maior produtividade por área. Ele informa que “a produtividade atual da bovinocultura é de cinco arrobas por hectare ao ano, quando deveria ser de 15 arrobas, tendo potencial para chegar a 50 ou 60 arrobas em pastagens”. Para ele, a taxa de lotação da propriedade, que gira em torno de 0,8 unidade animal por hectare, poderia chegar a quatro ou seis unidades por hectare com planejamento da exploração da pastagem.

Embora a intensificação da pecuária exija investimentos consideráveis quando combinada à suplementação alimentar ou confinamento, Corsi explica aos criadores que eles podem dobrar (ou até triplicar) a produtividade sem gastos, apenas com a mudança de atitude em relação à atividade. No encontro, o pesquisador apresentará raciocínios que permitem aos criadores entender a dinâmica de um sistema de produção intensificado sem necessidade de investimentos financeiros.

Manejo racional, com Mateus Paranhos (Unesp)

No Encontro Pecuária Forte, o pesquisador da Unesp abordará as boas práticas no manejo de bovinos desde a etapa do bezerro ao nascimento até a vacinação, embarque e manejo no curral. Segundo Paranhos, há dois pontos fundamentais nessa área: “O primeiro é o entendimento de que o manejo pode ser conduzido de forma diferente do usual (corrido, agressivo e desorganizado) sem a necessidade de grandes investimentos financeiros. O outro é a capacitação do pessoal para o manejo racional, que envolve essencialmente uma mudança de atitude”, explica o especialista.

Em sua apresentação no evento, Paranhos abordará ainda os reflexos econômicos do manejo racional na pecuária. “Serão apresentados casos de sucesso da aplicação de simples mudanças no manejo ao evitar ou diminuir problemas que causam perdas econômicas uma vez que falamos de mortalidade de bezerros, das perdas de vacina, da queda de rendimento da carcaça etc”, informa.

Sanidade para incrementar ganho de peso

A importância do debate promovido no Encontro Pecuária Forte é atribuída pelo gerente nacional de consultoria técnica da Fort Dodge, Jean Carlos Vieira, ao fato de a empresa enxergar a atividade pecuária de forma tão competitiva como qualquer atividade agrícola, com exigência de alto nível de eficiência por parte dos produtores para tornar-se mais lucrativa. “Sanidade e manejo são investimentos e não obrigações legais. Controle de verminoses, por exemplo, trazem muitos benefícios sobre o ganho de peso do rebanho e, conseqüentemente, melhora os índices de produtividade e lucratividade da atividade”, comenta Vieira, que baseia sua argumentação em números: “O controle de verminoses evita que o gado deixe de ganhar 40 kg ao ano. Portanto, perde-se muito quando não se vacina o gado”.

Os investimentos em sanidade animal e os seus reflexos positivos na atividade pecuária serão discutidos por Vieira, da Fort Dodge, que considera baixo o aporte voltado a melhorar a sanidade do plantel. “Se o custo da produção é de R$ 35,00 por arroba, então, o custo da sanidade varia de 2% a 8%. É o menor custo do boi, comparado ao custo da alimentação – pasto e sal mineral”, diz.

Agenda do Encontro Pecuária Forte:

• 9/5 – Dom Pedrito (RS), com Mateus Paranhos
• 10/5 – Juara (MT), com Moacyr Corsi
• 19/5 – Marabá (PA), com Mateus Paranhos

Para maiores informações preencha o formulário abaixo.

Fonte: Fort Dodge Saúde Animal

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