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Circuito Pecuário Sul discute ações contra febre aftosa

A realização de ações conjuntas para erradicar a febre aftosa e troca de experiências a respeito do combate à doença foram pautas da reunião do Circuito Pecuário Sul ocorrida, em Londrina, no Paraná. O secretário da Agricultura e Abastecimento do Rio Grande do Sul, Odacir Klein, destacou que os três estados da região adotam procedimentos diferentes em relação à saúde do rebanho bovino. “Devemos aproveitar o que cada estado tem de melhor para aperfeiçoar nosso sistema de defesa sanitária”, sugeriu.

Ele se referiu à determinação do governador do Estado, Germano Rigotto, no começo deste mês, para que a sanidade animal passe a ser ação prioritária da administração estadual. Rigotto quer a adoção de medidas para modernizar os serviços de inspeção e de defesa sanitária do Departamento de Produção Animal (DPA) da secretaria.

Klein explicou que no território gaúcho, o gado é imunizado e produtores rurais proprietários de até 50 cabeças, incluídos nas regras do Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf), recebem a vacina gratuitamente da administração estadual.

Santa Catarina tem status de livre de febre aftosa sem vacinação. O governo do Paraná opta pela aplicação da vacina e cobra taxa para formação de fundo para indenizar produtores em caso de sacrifício de reses por incidência da doença.

O representante do secretário da Agricultura de Santa Catarina e presidente da Companhia de Integração e Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Wilmar Carelli, pediu ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que a permissão de ingresso de carne com osso naquele estado seja revisto e permitida apenas a comercialização do produto oriundo do Rio Grande do Sul e do Paraná.

Conforme o diretor substituto do Departamento de Defesa Animal do Mapa, Jamil Sousa, não há possibilidade de reversão, pois em 27 de junho o governo catarinense concordou com a portaria.

Fonte: Diário Popular/RS, adaptado por Equipe BeefPoint

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