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14 de abril de 2010Classe C lidera consumo em 2009
A participação da classe C no consumo brasileiro atingiu uma fatia de 49% no ano passado, o que representou um avanço de quatro pontos porcentuais em relação ao desempenho de 2008. Já entre as classes A e B houve uma alta de 15% para 16% na participação, enquanto que as D e E recuaram de 40% para 35%. Os dados fazem parte da quinta edição do Observador Brasil, levantamento realizado e divulgado pela Cetelem, financeira do banco BNP Paribas, em parceria com a Ipsos.
A participação da classe C no consumo brasileiro atingiu uma fatia de 49% no ano passado, o que representou um avanço de quatro pontos porcentuais em relação ao desempenho de 2008. Já entre as classes A e B houve uma alta de 15% para 16% na participação, enquanto que as D e E recuaram de 40% para 35%. Os dados fazem parte da quinta edição do Observador Brasil, levantamento realizado e divulgado pela Cetelem, financeira do banco BNP Paribas, em parceria com a Ipsos.
De acordo com o levantamento, 92,8 milhões de brasileiros encontravam-se na classe C no ano passado, ante 84,6 milhões de 2008. “Nos últimos cinco anos, a classe C ganhou cerca de 30 milhões de consumidores, enquanto que as D e E perderam 27 milhões”, afirma o estudo. Nos últimos cinco anos, a classe C apresentou um crescimento de 15 pontos porcentuais em sua fatia, enquanto que as D e E decresceram 16 pontos. Já as A e B permaneceram praticamente estáveis ao longo dos últimos cinco anos.
Segundo o estudo, em 2009, a renda média das famílias brasileiras alcançou o recorde de R$ 1.285,00, alavancada principalmente pelo aumento da renda das classes C, D e E. “Apesar da renda disponível ter apresentado uma pequena retração em todas as classes no ano passado, em razão dos efeitos da crise financeira internacional, nos últimos cinco anos o destaque é a contínua evolução da renda disponível às classes D e E”, avalia o estudo.
No caso das classes D e E, a renda disponível para o consumo – calculada subtraindo o rendimento total dos gastos e investimentos – saiu de um saldo negativo de R$ 17, em 2005, para um positivo de R$ 61 no ano passado. Já entre a C, na mesma comparação, houve um aumento de R$ 122 para R$ 204. O gasto total das famílias no ano passado, de R$ 1.066,25, foi o maior desde 2005, ante R$ 970 de 2008.
A pesquisa contabilizou em sua amostragem 1,5 mil entrevistas domiciliares em 70 cidades, sendo nove regiões metropolitanas. A coleta da pesquisa aconteceu entre 18 e 29 de dezembro do ano passado.
As informações são da Agência Estado, adaptadas pela Equipe AgriPoint.
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Estes dados são indicações importantes, pois apontam para uma conjuntura extremamente favorável ao mercado interno,possibilitando novos patameres de produção.É o momento de se redemolar investimentos e planejamento dentro da cadeia produtiva para fazer frente ao um novo e mais punjante nível de consumo interno, especialmente ao setor produtivo de alimentos que mais do que nunca exigirá uma qualificação mais esmerada,uma vez que,quando o consumidor tem seu potencial de consumo aumentado,com certeza prefirirá produtos mais qualificados.