O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou ontem uma linha de crédito de comercialização para financiar operações de proteção de preços (hedge) de produtos agrícolas em bolsas de mercadorias. A medida irá estimular o desenvolvimento de mecanismos de mercado futuro, reduzindo o risco de renda à que se expõe o produtor rural.
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou ontem uma linha de crédito de comercialização para financiar operações de proteção de preços (hedge) de produtos agrícolas em bolsas de mercadorias. A medida irá estimular o desenvolvimento de mecanismos de mercado futuro, reduzindo o risco de renda à que se expõe o produtor rural.
Destinada a produtores rurais e cooperativas, terá taxa de juros de 8,75% ao ano e financiará as chamadas margens de garantia, as margens adicionais, e os ajustes diários em operações nos mercados futuros nas bolsas de mercadorias. Financiará, ainda, os prêmios em contratos de opção de venda e as taxas cobradas pelas bolsas.
O limite de crédito é de até 100% do valor da operação, respeitados os seguintes tetos: R$ 100 mil por produtor e R$ 40 mil para cooperativas, multiplicado pelo número de cooperados ativos. Nos dois casos, os limites independem dos demais tetos estabelecidos para o financiamento à comercialização.
O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SPA), Edilson Guimarães, afirma que o mecanismo dará estabilidade financeira ao produtor, minimizando suas oscilações de renda e diminuindo as intervenções do Governo no mercado. “Além disso, a linha de crédito impulsionará o uso do instrumento mercado futuro no Brasil”. As informações são do Mapa.