Segundo levantamento da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) a falta de bezerros no mercado de reposição está refletindo no aumento dos custos de produção da pecuária de corte. Em um ano, os preços dos bezerros subiram mais de 30%, no mesmo período, os valores pagos pelo boi gordo foram, no máximo, 26,2% maiores.
A falta de bezerros no mercado de reposição está refletindo no aumento dos custos de produção da pecuária de corte. No primeiro mês do ano, os custos foram 0,59% maiores, segundo levantamento da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA). Em um ano, os preços dos bezerros subiram mais de 30%, no mesmo período, os valores pagos pelo boi gordo foram, no máximo, 26,2% maiores.
De acordo com o levantamento da CNA, em janeiro, enquanto o custo aumentou, o preço da arroba caiu 1%, recuperando-se agora em março. O bezerro subiu 0,35%. “A tendência é que estes custos continuem em alta, devido aos preços do bezerro”, acredita o presidente do Fórum Permanente de Pecuária de Corte da CNA, Antenor Nogueira.
O levantamento da CNA mostra que as maiores altas nos custos de produção ocorreram em Mato Grosso (0,61%) e no Rio Grande do Sul (0,60%). Os gaúchos foram os que, nos últimos 12 meses, pagaram mais pelo bezerro.
Desde janeiro de 2006, segundo a CNA, as perdas acumuladas da pecuária já chegam a 5,38%, enquanto o preço da arroba praticamente estagnou no mesmo período.
As informações são de Neila Baldi, da Gazeta Mercantil.
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Na micro-região de Itapetinga confrontamos com uma certa discrepância, pois apesar da rede de frigoríficos Bertin possuir uma filial aqui na região, nota-se uma tendência de queda no preço de bezerros, uma péssima remuneração do boi gordo, além da total falta de incentivo e orientação técnica por parte da empresa citada, vale citar mencionar a presença de uma Universidade Estadual com o curso de Zootecnia.