Reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Carne Bovina, realizada na semana passada na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), definiu a adoção de uma série de aprimoramentos para o Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov).
Conforme explicou o presidente da Câmara e presidente do Fórum Nacional Permanente de Pecuária de Corte da CNA, Antenor Nogueira, será exigido que os animais destinados a abate sejam incluídos com um período de maior antecedência no cadastro do Sisbov. “Também vamos passar a aproveitar as etapas de vacinação, quando o produtor é obrigado a fazer o manejo no curral, para colocar os brincos de identificação nos animais”, disse Nogueira.
Atualmente é exigido que a carne destinada à União Européia seja proveniente de animais que estejam pelo menos 40 dias no cadastro do Sisbov.
Ainda no primeiro semestre do próximo ano deverá ser exigido que os animais abatidos para exportação, para todos os destinos, estejam incluídos no Sisbov, e por prazo mínimo de 90 dias.
Os detalhes finais sobre essas alterações serão discutidos na próxima semana em reunião entre representantes da cadeia produtiva da carne bovina e do Governo, na Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Fonte: CNA, adaptado por Equipe BeefPoint
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Sugiro aos Senhores Representantes da cadeia produtiva da carne da CNA, que alonguem os prazos de validade e de utilização dos brincos, para pelo menos, um ano, e que também se permita que a fazenda possa utilizar, nos animais, o no de manejo da fazenda vinculado ao no do SISBOV.
Explico: o produtor rural, em função de custos, adquire os brincos, dentro da perspectiva máxima, de nascimentos de bezerros, ou de compra de animais, PARA O PERÍODO DE UM ANO. Vários fatores podem influir para frustrar as previsões, tais como seca, mercado, doenças, barreiras sanitárias, etc…
Desse modo os brincos não utilizados, somente serão aplicados no ano seguinte, e não é justo que em função da limitação imposta pelo SISBOV, que é de 6 meses, o produtor sofra os prejuízos dos custos dos brincos e da certificadora.
A adoção do número sequencial de manejo adotado pelas fazendas, que vão de 3 a 5 dígitos impresso nos brincos, é fator de satisfação, pois pela facilidade de leitura, permite a proprietários e funcionários da fazenda, constantes consultas para acompanhamento do desempenho desse ou daquele animal, ou de todos.
Ao contrário, se prevalecer a imposição do SISBOV, que obriga a adoção de número de manejo totalmente fora de sequência, e com números enormes, de difícil leitura a campo, será um castigo, e assim o evitaremos tanto quanto pudermos.
Atenciosamente.
Jucelino dos Reis
Produção de gado de corte
Cascavel – PR