O consumo de carne bovina está intimamente ligado ao crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). Análise dos Ativos da Pecuária de Corte, divulgada ontem pelo Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), apontou que se o PIB crescer 4,5% este ano, o consumo interno de carne bovina deverá aumentar 1,60%, chegando a 1,7% na região Norte. O crescimento poderá chegar a 2% num quadro otimista de crescimento de 6% do PIB em 2008.
O consumo de carne bovina está intimamente ligado ao crescimento do PIB (Produto Interno Bruto). Análise dos Ativos da Pecuária de Corte, divulgada ontem pelo Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), apontou que se o PIB crescer 4,5% este ano, o consumo interno de carne bovina deverá aumentar 1,60%, chegando a 1,7% na região Norte. O crescimento poderá chegar a 2% num quadro otimista de crescimento de 6% do PIB em 2008. “Assim como ocorre no mundo, no Brasil as regiões de menor renda têm maior potencial de crescimento no consumo”, afirmou o presidente do Fórum, Antenor Nogueira.
O potencial de aumento de consumo da carne bovina é superior ao da carne de frango, que crescerá 0,66% numa hipótese otimista do PIB em 6%. Se o crescimento do PIB ficar em 4,5%, a demanda por carne de frango crescerá 0,53% este ano.
Dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) mostram que, apesar das restrições às compras de carne bovina brasileira pela União Européia (UE), os preços da arroba do boi continuam firmes no mercado brasileiro. Na avaliação de Nogueira, este comportamento dos preços mostra que, em 2008 e nos próximos anos, “o mercado pecuário deverá ser regido pelo consumo interno, que absorve cerca de 80% da produção anual de bovinos”.
Segundo o levantamento, os pecuaristas brasileiros enfrentaram, em janeiro, os maiores aumentos de insumos já registrados pela pesquisa CNA/Cepea, causados principalmente pelo sal mineral, cujos preços devem continuar em alta. O reajuste da suplementação mineral, que representa 16,5% dos custos totais da atividade, chegou a 20,18% de dezembro de 2007 para janeiro deste ano, na média ponderada dos dez estados pesquisados.
Segundo Nogueira, o encarecimento dos insumos está ligado à valorização das matérias-primas. “O preço elevado de sal mineral tem inibido as compras”, afirmou. Os aumentos do Custo Operacional Efetivo (COE) e Total (COT), de 4,35% e 3,65% em janeiro, indicam que poderá ocorrer novo recorde de aumento de custos em 2008, superando os 11,64% (COT) do ano passado.
As informações são da CNA.