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CNA: exportação de carne suína de SC ao Japão pode reduzir dependência do mercado russo

No acumulado do ano até julho, as receitas de exportação de carnes em geral atingiram US$ 8,7 bilhões, valor que representa queda de quase 2% em relação ao mesmo período de 2011. O resultado negativo também reflete a queda generalizada dos preços internacionais das carnes in natura e industrializada. O produto foi vendido, em média, por US$ 2.466,00 a tonelada em julho de 2012, queda de 9,3%.

A abertura do mercado do Japão para a carne suína produzida em Santa Catarina poderá reduzir a dependência dos frigoríficos catarinenses do mercado russo, que suspendeu as importações de carnes do Brasil há mais de 12 meses. A avaliação é da Superintendência Técnica da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O Japão é o principal importador mundial de carne suína, com importações de cerca de US$ 5 bilhões no ano passado.

No acumulado do ano até julho, as receitas de exportação de carnes em geral atingiram US$ 8,7 bilhões, valor que representa queda de quase 2% em relação ao mesmo período de 2011. O resultado negativo também reflete a queda generalizada dos preços internacionais das carnes in natura e industrializada. O produto foi vendido, em média, por US$ 2.466,00 a tonelada em julho de 2012, queda de 9,3%.

Os preços da carne bovina caíram 9,1% no mês, para US$ 4.440 por tonelada, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Impedidos de exportar devido a problemas sanitários, Argentina e Uruguai retornaram ao mercado, o que, aliado à recuperação dos estoques da Europa após a crise instaurada pelo mal da vaca louca, em 2001, influenciou negativamente o mercado internacional.

Quanto à comercialização da carne de frango, a instabilidade das vendas motivada pela intenção da União Européia de sobretaxar o produto brasileiro começa a direcionar para o mercado nacional cargas que seriam destinadas ao bloco europeu. Esse excedente tem elevado a oferta e pressionado para baixo os preços praticados nos mercados interno e externo, nos quais a cotação média caiu 14,9%, para US$ 1.773,00 por tonelada.

Fonte: CNA, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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