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CNA: inviável autorizar apenas 300 fazendas

Se apenas 300 fazendas poderão enviar carne para a União Européia, o presidente do Fórum Nacional da Pecuária de Corte da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Antenor Nogueira, acha melhor "não exportar". "Não há como separar 300 fazendas", justificou ele.

Se apenas 300 fazendas poderão enviar carne para a União Européia, o presidente do Fórum Nacional da Pecuária de Corte da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Antenor Nogueira, acha melhor “não exportar”. “Não há como separar 300 fazendas”, justificou ele, que está em Paris, onde acompanha, a partir de hoje, a reunião da Organização Mundial de Saúde Animal.

Caso seja confirmado o número de 300 propriedades exportadoras, isso significará, segundo Nogueira, uma grande perda de volumes de exportação. “O governo precisará verificar quem tem condições para exportar, mas também não podem ser só 300”, defendeu.

Para o especialista em pecuária de corte e pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), Sergio De Zen, a medida imposta pela União Européia “não irá funcionar”. “O Brasil atende a parte importante do mercado europeu. Quem irá atender?”, indagou.

As informações são de Agnaldo Brito, do O Estado de S.Paulo.

0 Comments

  1. Humberto de Freitas Tavares disse:

    Otimo artigo do Pedro de Camargo Neto, pecuarista experiente, lider de classe e que conhece a fundo o MAPA

    http://www.valoronline.com.br/valoreconomico/285/primeirocaderno/opiniao/Um+apagao+sanitario,,,58,4699488.html

  2. José Leonardo Montes disse:

    É pelo jeito os europeus não visitaram o Brasil, porque autorizar somente 300 fazendas é uma aberração, num universo que estamos com mais de 12000000 de cabeças já no novo Sisbov fica muito dificil este rebanho estar em 300 fazendas. Porém as regras do novo Sisbov são para atende-los, há controversia. Eles estão mais perdidos que cego em tiroteio.

  3. Milton Minoru Ogsuko Chui disse:

    É lamentável ter que ler esse tipo de informação, e também concordo ser uma aberração e infeliz tal procedimento.

    Eu acho que não deve ser acatado tal exigência, pois como ficarão os criadores que investiram e acreditaram nas regras impostas para conseguir pelo menos um pequeno “naco” e no final, com certeza, ficará fora desta seleção absurda.

    O que fazem esses europeus para retaliar a nossa carne. Até quando teremos que aceitar tudo passivamente?

  4. wilson tarciso giembinsky disse:

    Eu rastreava corretamente, dava muito trabalho, o custo não compensou e desisti. Eles (os europeus) vão comprar carne de quem?

    Só 300 fazendas? Quantos bois eles comem por ano?

    Eles estão “brincando” em nos fazer brincar, nós brincamos a sério eles “brincam” conosco.

    Parece que acertei em parar de rastrear, continuo brincando como já fazia antes, mas só para meu controle que é sério.

    Não “brinco” mais, a não ser que me paguem bem para a “brincadeira” e com contrato de compra firmado.

    Faço como sempre fiz todos meus controles sanitários, de ganho de peso, de seleção, de pastagem, de parição, de monta, de nascimentos, todo meu gado sempre foi controlado, as DIAs as inspeções, as auditorias, vão melhorá-lo em que? Em lucro não foi.

    Só me deram mão de obra, chateação despesas, prejuízos e horas de trabalho perdidas com pessoal que nem entende de fazenda fazendo auditoria (fica o cacófato mesmo)

    Será que o pessoal do SISBOV ouviu pecuarista de botina suja de bosta de vaca para ditar estas regras absurdas?

    Ou foram pecuaristas de escritório.

    Cansei da “brincadeira” NÃO BRINCO MAIS.

    Abraços e feliz ano novo pessoal