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CNA: PGA garantirá confiabilidade ao comércio de carne

A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, afirmou nesta quarta-feira (18/04), em Brasília, que a nova Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA) proporcionará ainda maior confiabilidade, entre outras vantagens, à carne bovina produzida no Brasil, beneficiando todos os consumidores, no mercado interno e externo, que terão informações sobre a origem do produto que estão comprando.

A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, afirmou nesta quarta-feira (18/04), em Brasília, que a nova Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA) proporcionará ainda maior confiabilidade, entre outras vantagens, à carne bovina produzida no Brasil, beneficiando todos os consumidores, no mercado interno e externo, que terão informações sobre a origem do produto que estão comprando.

Lembrou que o Brasil terá, a partir de agora, a maior plataforma do mundo voltada para a gestão de dados da pecuária de corte, informações que serão centralizadas pelo Governo federal. “Nos Estados Unidos, que têm um eficiente sistema de sanidade, o controle é estadual”, lembrou. Por meio da PGA será possível bloquear o comércio de bovinos de determinada região no caso de ocorrência de um problema sanitário.

O primeiro módulo da PGA, que reunirá de forma eletrônica informações sobre a movimentação dos rebanhos, foi entregue hoje pela presidente da CNA ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Mendes Ribeiro, em cerimônia realizada na sede na CNA, em Brasília. Desenvolvida a partir de 2009, quando a CNA e o MAPA assinaram termo de cooperação para que a CNA trabalhasse no desenvolvimento do sistema, a PGA será composta, ainda, pelo sistema de rastreabilidade e pelo Sistema de Informações Gerenciais do Serviço de Inspeção Federal (SIGSIF), que serão lançados assim que a primeira etapa for concluída. A expectativa é que esses módulos sejam lançados até o final deste ano, permitindo a conclusão do processo de elaboração dos sistemas, que demandarão, no total, R$ 12 milhões em recursos da CNA.

A partir de agora, pecuaristas, frigoríficos, órgãos estaduais de defesa, o MAPA e os laboratórios poderão incluir dados na PGA, gerando um banco de dados único. “Confiança é a palavra chave. Todos vão incluir seus dados com responsabilidade, porque serão realizadas vistorias e o ministério fará auditorias para verificar se as informações estão corretas”, explicou a presidente da CNA. Lembrou que a PGA é resultado da primeira “Parceria-Público-Privada (PPP) rural”, firmada entre Governo federal e iniciativa privada.

A senadora Kátia Abreu citou, ainda, outros temas prioritários para a CNA, entre eles o novo Código Florestal e a política agrícola, que vem sendo avaliada pelo Governo federal em parceria com a CNA desde 2008. “Não há sentido ter um Código Florestal e um sistema de defesa sanitária sem segurança jurídica e renda para os agricultores”, afirmou. Acrescentou que apenas 8% da área plantada brasileira contam com seguro rural, percentual muito inferior ao dos Estados Unidos, onde 89% da área agrícola possuem cobertura de seguro. Segundo a senadora Kátia Abreu, a meta é que 30% da área agrícola sejam segurados. A presidente da CNA citou, também, a necessidade de solucionar os conflitos envolvendo terras indígenas e o impasse envolvendo a compra de terras por estrangeiros.

Fonte: CNA, adaptada pela Equipe BeefPoint.

1 Comment

  1. Crhistian Pachemshy disse:

    Eu considero muito importante que o Brasil avance na defesa agropecuária, é muito importante para todos nós. Creio que teremos credibilidade a partir do momento que demonstrarmos transparência no que já fazemos bem. Toda a cadeia deve se esforçar para que o resultado seja bom.

    Seja pela plataforma ou por outro mecanismo, mas temos que realmente ter ação!