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CNPC diz que demora na notificação do possível caso de EEB mina credibilidade da vigilância sanitária

Segundo Guedes, o episódio "mina a credibilidade da vigilância sanitária brasileira". E pode, ainda de acordo com ele, "complicar" a retomada dos embarques de carne para a Rússia. "As perdas decorrentes desse caso não serão substanciais, mas vão complicar nosso futuro (em relações comerciais)", disse nos bastidores da reunião do Cosag, realizada na Fiesp.

O diretor de Sanidade Animal do Conselho Nacional da Pecuária de Corte (CNPC), Sebastião Guedes, criticou nesta segunda-feira (10) o governo pela demora na notificação do caso classificado como “não clássico” de ocorrência do agente da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), identificado num animal que morreu em dezembro de 2010 no Paraná.

Segundo Guedes, o episódio “mina a credibilidade da vigilância sanitária brasileira”. E pode, ainda de acordo com ele, “complicar” a retomada dos embarques de carne para a Rússia. “As perdas decorrentes desse caso não serão substanciais, mas vão complicar nosso futuro (em relações comerciais)”, disse nos bastidores da reunião do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag), realizada na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Sebastião Guedes enfatizou que faltam comandos regionais e um controle centralizado por parte da Secretaria de Defesa Agropecuária para que a vigilância seja mais eficiente. “Temos de trabalhar com suspeitas de doenças e melhorar o sistema de diagnósticos”, disse.

Para o sócio diretor da MBAgro, Alexandre Mendonça de Barros, que também participou da reunião do Cosag, falta um corpo técnico público que atue por um sistema sanitário efetivo. Segundo ele, o caso também não representa problemas mais graves, mas tende a ser usado comercialmente pelos países importadores. “É legítimo o questionamento. Vão querer baixar o preço (da carne)”, disse.

Fonte: Agência Estado, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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