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Codefat: Confederações se opõem à eleição e renunciam

A Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Confederação Nacional do Comércio (CNC), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Confederação Nacional do Sistema Financeiro (Consif) deixaram no final da tarde de ontem (28) a reunião do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) e renunciaram à sua participação no órgão. Os representantes das entidades justificaram que a decisão é uma reação à interferência do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, no processo de eleição da presidência do conselho. O empresário Luigi Nese foi eleito o novo presidente do Codefat para o biênio 2009/2010.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Confederação Nacional do Comércio (CNC), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Confederação Nacional do Sistema Financeiro (Consif) deixaram no final da tarde de ontem (28) a reunião do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) e renunciaram à sua participação no órgão. Os representantes das entidades justificaram que a decisão é uma reação à interferência do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, no processo de eleição da presidência do conselho.

O empresário Luigi Nese foi eleito o novo presidente do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) para o biênio 2009/2010. Nese é presidente da recém-criada Confederação Nacional de Serviços (CNS) e foi eleito pela maioria do Conselho após a retirada das quatro confederações empresariais. Abstiveram-se da votação os representantes dos ministérios da Previdência Social e da Agricultura.

Em nota entregue à imprensa, as entidades destacam que “desrespeitou-se o princípio ético da imparcialidade e da não interferência do rodízio entre as bancadas” que, segundo as entidades, orientam um acordo existente desde 1990, quando foi criado o Codefat. Um pouco antes do anúncio da decisão das entidades, Lupi negou qualquer interferência na sucessão. As entidades patronais acusam o ministro de ter feito pressão sobre outros conselheiros para que fosse eleito o presidente da Confederação Nacional de Serviços (CNS), Luigi Nese. “Não trabalhei por ninguém e desafio alguém a provar que fiz pressão”, disse.

Originalmente, as quatro entidades que deixaram o conselho queriam a eleição de Fernando Antonio Rodrigues, representante da CNA, para presidir o Codefat.

Comentou a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu (DEM-TO):

“Mais que desrespeitosa e desleal, a ação do ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, no processo de escolha do presidente do CODEFAT foi um insulto ao sindicalismo brasileiro. O ministro reencarnou o peleguismo e sua forma de condução certamente encurtará a distância que separa o Fundo de Amparo ao Trabalhador do fracasso econômico. A CNA está de luto. O sindicalismo brasileiro está de luto. Ações como a do ministro do Trabalho nos dão a certeza que a democracia é um valor que nunca podemos considerar definitivamente adquirido. A CNA não reconhece tributo em autoridades que se consideram proprietárias do Estado. Coragem, frontalidade e respeito são qualidades que deveriam ser obrigatórias para agentes públicos.”

As informações são da Agência Estado e da CNA, adaptadas e resumidas pela Equipe AgriPoint.

0 Comments

  1. André Luiz Ludovico de Almeida disse:

    mais uma vez ocorre a privatização das entidades publicas ,lula lupi e sua corja, como o povo e burro,é inacreditavel as atitudes tomadas por esse governo que jamais na historia deste pais, aparelhou o estado com tantos camaradas e cupinchas,eu só queria saber como o filho do lula arranja tanto dinheiro para comprar terras e gado no pará.