"A reação das quatro confederações patronais era esperada. Significa a derrota do atual sistema, que permitia a essas entidades se manterem no poder. Essas confederações estão no Codefat [Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador] exatamente para isso: pelo poder. A minha eleição rompe com esse status quo." A afirmação é do empresário Luigi Nese, presidente da CNS (Confederação Nacional de Serviços), eleito anteontem presidente do Codefat sob protesto de quatro confederações empresariais, que deixaram o conselho.
“A reação das quatro confederações patronais era esperada. Significa a derrota do atual sistema, que permitia a essas entidades se manterem no poder. Essas confederações estão no Codefat [Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador] exatamente para isso: pelo poder. A minha eleição rompe com esse status quo.” A afirmação é do empresário Luigi Nese, presidente da CNS (Confederação Nacional de Serviços), eleito anteontem presidente do Codefat sob protesto de quatro confederações empresariais, que deixaram o conselho.
Empresário do setor de informática desde 1967, Nese preside há 20 anos o Seprosp (Sindicato das Empresas de Processamento de Dados e Serviços de Informática do Estado de São Paulo). Comanda também a CNS, que foi criada em 2001 e obteve registro sindical do Ministério do Trabalho no fim de 2008.
Nese diz que é alvo de uma série de ações judiciais para anular as entidades sindicais que ajudou a fundar. “Vamos continuar batalhando porque o setor de serviços representa 67% do PIB e merece ter sua representatividade reconhecida.”
Sobre o apoio recebido em sua eleição ao comando do Codefat, inclusive das centrais sindicais, diz: “Sempre tive bom relacionamento com as centrais e os sindicatos de trabalhadores que atuam no setor de serviços”.
As informações são da Folha de S. Paulo, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.