O indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista teve queda de R$ 0,65, sendo cotado a R$ 60,77/@. O equivalente a prazo está cotado a R$ 61,44/@, recuo de R$ 0,63. No mercado físico, diante da maior oferta de gado e aumento nas escalas, nesse começo de semana, os frigoríficos reduziram cotações e continuam pressionando os preços da arroba.
O indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista teve queda de R$ 0,65, sendo cotado a R$ 60,77/@. O equivalente a prazo está cotado a R$ 61,44/@, recuo de R$ 0,63. Na BM&F, o primeiro vencimento, setembro/07, fechou a R$ 59,81/@, alta de R$ 0,31, com 645 contratos negociados e 6.919 contratos em aberto. Os contratos com vencimento para outubro/07 apresentaram queda de R$ 0,13, fechando a R$ 58,81/@, com 3.282 contratos negociados e 32.255 contratos em aberto. Novembro/07 fechou a R$ 60,35/@, variação positiva de R$ 0,05.
Tabela 1. Fechamento do mercado futuro em 17/09/2007
Tabela 2. Resumo das cotações do mercado físico do boi gordo em 17/09/2007
No atacado da carne bovina, os preços continuam estáveis, o traseiro foi cotado a R$ 4,80, o dianteiro a R$ 2,80 e a ponta de agulha é vendida a R$ 2,60. O equivalente físico permanece em R$ 56,01/@. Com os constantes recuos do indicador de boi gordo, o spread (diferença) entre indicador e equivalente físico reduziu para R$ 4,76/@. A média do spread durante o ano de 2007 é de R$ 5,84/@.
Gráfico 2. Spread entre indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista e equivalente físico
André Camargo, Equipe BeefPoint
Há algum fato relevante que esteja acontecendo em sua região e que possa afetar o mercado, positiva ou negativamente?
Indique contatos dos frigoríficos, escritórios de compra e venda de gado e leiloeiras de sua região. Por favor utilize o box de “cartas do leitor” abaixo. Muito obrigado por sua participação. Atenciosamente, Equipe BeefPoint. |
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Aqui no RS ocorreu uma pequena baixa pela pressão do cartel liderado pelo Mercosul. Está entrando carne do Brasil Central e fornecendo inclusive para algumas distribuidoras. Além disso, como exporta, aplica os ganhos da carne exportada para vender um pouco abaixo no mercado interno para forçar a baixa a nível de produtor, impossibitando a indústria não exportadora a pagar preços mais altos.
Acontece que esse pequeno aumento de oferta que está ocorrendo com o gado que está saindo das pastagens de inverno para dar lugar para soja, em seguida termina. Assim como essa pequena oferta dos confinamentos do Brasil central que também é limitada. Aí, novamente vamos ver um ajuste de oferta e demanda e os preços devem subir já no início de novembro.
Tem que ser assim: não adianta produzir bastante! Temos é que vender com lucro!