Os pecuaristas paraibanos terão até o próximo dia 30 para providenciar a vacinação de seus rebanhos bovinos contra a febre aftosa. A Secretaria da Agricultura e Abastecimento da Paraíba está promovendo a primeira fase da campanha contra a febre aftosa, cuja meta é imunizar todo o rebanho paraibano, que conta atualmente com quase 400 mil animais.
Ao imunizarem seus rebanhos bovinos os criadores estarão contribuindo para que o Estado receba o certificado de Zona Livre de Aftosa. O apelo para que os criadores vacinem seus animais o quanto antes não se restringe apenas à Paraíba. Nos demais estados nordestinos as secretarias de Agricultura também têm enfatizado a necessidade da vacinação.
Atuando em conjunto, os estados da Região Nordeste poderão ostentar o certificado do Ministério da Agricultura que garante a procedência dos animais e a qualidade da carne e leite comercializados para outras regiões.
O Nordeste tem pressa em vacinar, até porque os representantes da Região, que integram o Fórum Nordeste de Secretários de Agricultura, já solicitaram ao Ministério da Agricultura maior agilidade na execução das suas auditorias para o credenciamento da região como zona livre de aftosa.
Após vacinar o gado os criadores devem procurar os escritórios da Secretaria da Agricultura para preencher o cadastro do Censo Agropecuário do Estado, que servirá de instrumento importante para traçar estratégias de políticas de desenvolvimento para o setor. Com a aplicação da vacina o criador receberá a Guia de Trânsito Animal (GTA), que possibilitará o transporte de seus animais e viabilizará a realização do cadastro do rebanho.
A medida tem por objetivo afastar definitivamente as possibilidades da febre aftosa afetar os rebanhos paraibanos, a exemplo do que ocorreu no ano 2000, quando foram detectados pelo menos 15 focos da doença em fazendas localizadas na região do Brejo.
“Os pecuaristas têm que vacinar seus rebanhos. Caso não o façam, podem sofrer penalidades como a multa de até 400 Ufirs e a interdição da propriedade. Essas penalidades estão previstas na legislação estadual de defesa agropecuária, aprovada recentemente pela Assembléia Legislativa do Estado”, esclareceu o coordenador de Produção da Agricultura, José Otávio.
Fonte: Gazeta Mercantil, adaptado por Equipe BeefPoint